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Governador não descarta novas exonerações na SEAF
01 de Outubro de 2024 as 13h 40min
A denúncia contra Luluca e outros servidores da Seaf partiu do próprio governo - Foto: DivulgaçãoO governador Mauro Mendes não descartou a possibilidade de exonerar mais servidores da Secretaria de Agricultura Familiar (Seaf), caso surjam novos desdobramentos da investigação que resultou na ‘Operação Suserano’. “O que o governo tinha que fazer ele fez lá atrás. Agora, as investigações não dependem do governo, não dependem do governador. […] Se tiver novas informações e novos desdobramentos, aí sim eu posso tomar novas decisões”, afirmou na sexta (27).
Ao ser questionado sobre a demissão do ex-secretário da Pasta, Luluca Ribeiro, Mendes explicou que a decisão foi baseada em informações preliminares que indicavam irregularidades. Ele destacou que todas as denúncias são encaminhadas à Controladoria Geral do Estado (CGE) para verificação.
“Nós tínhamos algumas informações e elementos que nos apontavam que algo de não correto estava acontecendo ali [na Seaf] e, imediatamente, tomamos decisões. E tomarei tantas quantas eu tiver informações cercadas de evidências. Eu não tomo decisões quando vamos verificar e não há evidências consistentes, porque todo dia eu escuto, alguém me conta alguma informação, alguma coisa, e eu mando checar todas”, explicou o governador.
O CASO
Luluca foi alvo de busca e apreensão na terça (24), durante a Operação Suzerano, conduzida pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor). A denúncia contra Luluca e outros servidores da Seaf partiu do próprio governo, que solicitou à CGE a investigação do caso.
A operação visava desmantelar um esquema de liberação de emendas parlamentares na Secretaria de Agricultura Familiar do Estado. Luluca, que esteve à frente da Pasta por apenas cinco meses, foi exonerado no final de julho deste ano, após suspeitas de irregularidades. Na época, houve rumores de que sua demissão seria uma retaliação à deputada estadual Janaina Riva (MDB), responsável por sua indicação. Mendes, no entanto, negou os boatos, afirmando que a exoneração foi uma medida de correção de gestão.
Além de Luluca, também foram exonerados o secretário adjunto Clóvis Figueiredo Cardoso, o secretário adjunto de Administração Sistêmica Talvany Neiverth, a chefe de gabinete Aline Emanuelle Rosendo e o assessor jurídico Ricardo Antônio de Lamonica Israfel Pereira.
Fonte: CLEMERSON SM
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