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Quarta Feira, 28 de Maio de 2025

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Governo deve apresentar a sua própria Reforma

Anualmente, mais de R$ 1,1 bi da receita do Executivo é retirado para bancar a previdência

25 de Junho de 2019 as 00h 00min

CLEMERSON SM

clemersonsm@msn.com

 

Caso a Reforma da Previdência, que tramita no Congresso Nacional, mantenha de fora dela os servidores estaduais e municipais, Mato Grosso vai apresentar à Assembleia Legislativa sua própria Reforma.

A afirmação veio do secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo. Segundo ele, atualmente mais de R$ 1,1 bilhão é retirado da receita do Executivo para pagar a previdência. O secretário ainda revelou que, até 2023, Mato Grosso terá mais aposentados para receber o benefício, do que pessoas na ativa para contribuir.

“Se no Congresso Nacional não legislar sobre isso, o Governo não vai se omitir, porque esse é um problema de todos os mato-grossenses. Essa conta virá para o bolso de todos nós arcarmos com o rombo. Na perspectiva dos próximos 35 anos, estamos falando de R$ 54 bilhões”, disse.

A expectativa de Gallo é de que o Estado não precise tomar a dianteira e crê que a decisão seja revertida em nível federal.  “Então, já temos um déficit financeiro. Se não fizermos nada agora, esse déficit vai chegar a R$ 54 bilhões. Estamos condenando o futuro das novas gerações, das nossas crianças, netos. Isso não é justo, não é razoável. Não podemos nos omitir neste momento e não vamos nos omitir. Esperamos trabalhar isso no Congresso Nacional. Está colocado ainda para ser votada em plenário. Esperamos não ter necessidade de fazer isso aqui na nossa Assembleia”, completou.

Caso as coisas não ocorram no Congresso como o Executivo mato-grossense espera, e a discussão precise ser feita em âmbito estadual, Gallo deu detalhes do que deve ser apresentado na reforma estadual. A ideia é mexer na alíquota de contribuição previdenciária paga pelos servidores públicos, que hoje está fixada em 11% da remuneração bruta. Outra medida será mexer na idade de aposentadoria e outros benefícios atualmente concedidos aos servidores estaduais.

“Acho que esse é o debate que está sedo colocado. Temos que ter muita responsabilidade. Hoje, a gente já vai ao bolso do cidadão todo ano. No ano passado, foi R$ 1,1 bilhão. Dinheiro que poderia ser gasto em Saúde, Educação e Segurança. Estamos sustentando um regime que não foi previsto o equilíbrio”, concluiu.

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