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HR Sinop disponibiliza sala para atender mulheres vítimas de violência
12 de Setembro de 2023 as 06h 46min

O Hospital Regional de Sinop disponibilizou uma Sala Lilás para o atendimento exclusivo de mulheres vítimas de violência sexual. O espaço já está em funcionamento e conta com uma equipe multidisciplinar preparada para acolher pacientes que passaram por algum tipo de situação violenta e traumática.
“A atual gestão está atenta às demandas da população, sobretudo aquelas que são mais sensíveis. Essa é uma ação simples, mas que transforma e humaniza o atendimento prestado às vítimas de violência”, afirmou o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.
Conforme o diretor da unidade, Jean Alencar, a paciente que precisa de assistência em saúde poderá ser encaminhada para o hospital via Corpo de Bombeiros, Polícia Militar ou Polícia Civil.
“Antes, quando uma paciente vítima de violência sexual adentrava o hospital, era comum que a equipe fizesse referência ao que ocorreu. Agora, com esse tratamento individualizado, o código de atendimento para essas pacientes será apenas: ‘paciente para Sala Lilás’. A equipe já saberá do que se trata. Desta forma, o hospital preservará a privacidade daquela vítima”, apontou.
Jean ainda explicou que um médico e uma equipe de enfermagem realizarão os primeiros atendimentos e, caso a avaliação aponte para um caso de menor gravidade, a paciente é direcionada para a Sala Lilás. “A ideia é que a equipe multidisciplinar atenda a paciente de forma simultânea”, acrescentou.
Casos mais graves podem ser destinados a outros setores que forneçam estabilização por ventilação mecânica, monitoramento continuo ou até mesmo cirurgia.
A Sala Lilás está interligada à Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher de Sinop, que existe há cerca de seis anos. O objetivo é que o espaço seja um ambiente tranquilo, onde a paciente se sinta confortável para relatar a violência e preserve a sua privacidade.
De acordo com a presidente da Rede de Enfrentamento, Eliane dos Santos, a Sala Lilás é uma estratégia que evita a revitimização da mulher. “A revitimização causa dor e sofrimento, a mulher acaba revivendo tudo o que ela já passou. A ideia é que os profissionais já saibam do que se trata por meio do código ‘paciente para Sala Lilás’, de forma a conduzir a situação com mais tato”, avaliou.
A enfermeira do Hospital Regional de Sinop, Maria Perim, uma das idealizadoras da Sala Lilás, ressaltou a satisfação de ver um projeto como esse acontecendo. “É uma realização. Estamos promovendo a capacitação dos profissionais para esse atendimento individualizado. A Sala Lilás conta com médico, equipe de enfermagem, de serviço social, de psicologia, além do amparo de gestores do hospital”, acrescentou.
Fonte: DA REPORTAGEM
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