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Quinta Feira, 06 de Fevereiro de 2025

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Hygor Gabriel, Max Batista e Lívia Avancini vão a Paris tentar liberação

22 de Julho de 2024 as 18h 11min

Hygor Gabriel em ação no Troféu Brasil de Atletismo — Foto: Wagner Carmo/CBAT

Os atletas Hygor Gabriel, do revezamento 4x100m, Max Batista, da marcha atlética, e Lívia Avancini, do arremesso de peso, chegam a Paris nesta terça-feira para tentar liberação para disputar os Jogos Olímpicos.

O trio brasileiro ainda não faz parte da delegação do COB (Comitê Olímpico do Brasil), com direito a credencial e estadia na Vila Olímpica, por exemplo. É a CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) quem vai bancar a viagem e a permanência deles na França em busca da inscrição nos Jogos.

Hygor, Lívia e Max conseguiram cumprir os critérios para a vaga olímpica, mas ficaram fora da lista oficial dos convocados da CBAt porque não tinham passado por, no mínimo, três testes antidoping, cada um, em exames feitos fora de competição, com intervalo mínimo de 21 dias.

Essa é uma determinação da World Athletics, órgão que rege as diretrizes do atletismo internacionalmente, e os testes surpresa precisariam ter sido feitos no intervalo entre setembro do ano passado e o último dia 4 julho, para que eles estivessem aptos a serem convocados para os Jogos. “A guerra não acabou ainda”, disse Hygor em vídeo publicado em suas redes sociais.

Segundo o presidente da CBAt, Wlamir Motta Campos, durante live realizada para anunciar os convocados, a entidade recorreu à World Athletics para que fosse feita uma exceção aos atletas. Diante do retorno negativo, a CBAt entraria com um recurso junto à Corte Arbitral do Esporte (CAS), na Suíça, para tentar a liberação do trio.

No entanto, uma apelação ao CAS leva cerca de 6 meses para ser julgada. As Olimpíadas começam no próximo dia 26. Então, a questão será submetida à CAS AdHoc Division, que funciona dentro dos Jogos e que costuma julgar os casos em até 72 horas.

“Estou acionando o CAS para reverter essa injustiça praticada pela AIU/WA (Athletics Integrity Unit) contra os atletas Lívia, Max e Hygor. A própria AIU/WA poderia tê-los testado fora de competição, mas não o fez. Qual é a culpa dos atletas por não terem sido suficientemente testados fora de competição? Eles não podem se testar. Se eles não têm culpa alguma, como podem ser excluídos sumariamente dos Jogos Olímpicos, para os quais se classificaram idoneamente nas pistas?”, explica o advogado Marcelo Franklin, especialista em direito desportivo e doping no Brasil, e que chega a Paris também nesta semana.

O CASO

Segundo a CBAt, quando recebeu a determinação para esses testes, em fevereiro deste ano, os critérios adotados para definir os atletas incluídos no protocolo seguiram uma ordem baseada em índices olímpicos e no ranking classificatório para Paris.

Todos os que já tinham índice e, também, aqueles que apareciam no ranking “Road to Paris”, mesmo que em lista de espera, abaixo da zona de vagas classificatórias, vinham sendo testados. Os que não se enquadravam nesses cenários tiveram uma avaliação caso a caso.

Ainda de acordo com a CBAt, Hygor Gabriel, por exemplo, estava inscrito na lista larga, mas o último resultado expressivo dele havia sido em setembro do ano passado, ou seja, fora do prazo estipulado como critério. Na ocasião, ele fez o tempo de 10s21, encerrando a temporada 2023 como o oitavo do ranking brasileiro Adulto e o segundo na lista Sub-23.

Na nota, a Agência Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), responsável pela execução dos testes no Brasil, disse que “a CBAt indicou um grupo prioritário para testes” em fevereiro deste ano, quando recebeu a notificação oficial da Wolrd Athletics. E que esse grupo reunia um total de 102 atletas.

Na nota, a agência disse ainda que Max e Lívia entraram na lista prioritária para testes e que fizeram dois exames de urina e um de sangue fora de competições, além de um teste de urina em competições, mas que a WA questiona o intervalo entre as coletas e, por isso, eles não foram convocados.

Fonte: DA REPORTAGEM

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