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Segunda Feira, 28 de Julho de 2025

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IMPORTÂNCIA: Adesão dos municípios para a saúde integral de reeducandos

Experiência de Mato Grosso do Sul foi compartilhada durante encontro

03 de Dezembro de 2019 as 09h 45min

Foto: Divulgação

 

ASSESSORIA DE IMPRENSA

No último dia do II Encontro de Saúde do Sistema Penitenciário de Mato Grosso, os participantes ouviram o relato de experiências exitosas na saúde prisional de Mato Grosso do Sul. Naquele estado, por exemplo, 51 das 59 cidades que possuem unidades penais aderiram à Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade (PNAISP) e destinaram uma equipe de saúde para atendimento dentro dos estabelecimentos prisionais.

O evento foi encerrado na sexta (28), no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso (OAB-MT), em Cuiabá. A experiência foi contada pela gerente estadual de saúde do Sistema Prisional de Mato Grosso do Sul, Martha Maria Goulart. Segundo ela, as adesões à Política Nacional foram feitas desde 2014, no sentido de melhorar o atendimento aos cerca de 19 mil reeducandos.

“Dessa forma, só vão para a rede de atendimento externa os casos de saúde secundária (tratamento especializado) e terciária (alta complexidade), o que representa menos necessidade de escolta e mais segurança tanto para a população em geral quanto aos reeducandos, que têm direito ao atendimento digno”, explicou a representante do Estado vizinho.

Atualmente, Mato Grosso possui 12.221 reeducandos, em 53 unidades penais, das quais 13 possuem equipes de saúde internas. A articulação junto aos prefeitos mato-grossenses no sentido de aderirem à PNAISP é essencial e tem sido feita pela Coordenadoria de Saúde do Sistema Penitenciário, como salientou o secretário adjunto de Administração Penitenciária da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), Emanoel Flores.

“As penitenciárias e os Centros de Detenção Provisória (CDPs) de Mato Grosso, que são de grande e médio porte, possuem equipes de saúde para o atendimento básico. Mas precisamos do envolvimento dos executivos municipais para equipar as demais, por meio da adesão ao programa, visando o acesso aos recursos do Governo Federal destinados a este fim”.

Para a assistente social Marilena Rudy, do Núcleo Psicossocial do Fórum de Cuiabá, eventos como este são fundamentais para oferecer um tratamento humanizado. “É muito importante, porque aborda atendimento de saúde a pessoas que muitas vezes são esquecidas pela sociedade, ou tratadas com preconceito. Até porque, não podemos falar em ressocialização sem oferecer condições dignas a quem está privado de liberdade”, avaliou.

O II Encontro abordou também a saúde da mulher e do homem privados de liberdade, saúde da população LGBT, desafios da clínica ampliada, prática de atendimento dos profissionais nas equipes de saúde prisional, Política Nacional de Atenção Básica (PMAB) e a inserção das unidades básicas prisionais na rede de atenção à saúde, entre outros assuntos.

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