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Incêndio atinge quitinete da mãe de estuprador que matou criança
Vizinhos ajudaram para que as chamas não se alastrassem para as demais casas
30 de Julho de 2019 as 00h 00min

DA REPORTAGEM
Um incêndio de suposta origem criminosa atingiu uma quitinete de propriedade da mãe de Jonathan Nicolas Duarte, 20 anos, que responderá na Justiça por estuprar e matar N.B.L.G., 8, em Sorriso.
Vizinhos ajudaram a conter as chamas para que o incêndio, registrado por volta das 23h de domingo (28), no bairro São José, não se alastrasse para as demais casas. O fogo destruiu um colchão, um fogão e outros objetos que estavam no imóvel.
Um homem quebrou o telhado para retirar peças de roupas para que as chamas não se alastrem tão rapidamente. Segundo o sargento BM Justo, em cerca de 10 minutos, os bombeiros fizeram a contenção para o fogo não se expandir. Um vizinho informou que a parede da casa dele foi trincada pelas chamas.
A mãe de Jonathan e seus quatro filhos menores já não estão em casa, no São José, desde a semana passada. Isso porque a mulher foi comunicada por uma parente de que foram recebidas mensagens, via WhatsApp, de que ateariam fogo na casa dela ou “pegariam” alguém da família para se vingar do crime.
A mãe do acusado teme pela integridade física dela e dos seus filhos menores. Na última quarta-feira (24), a mulher foi à delegacia para denunciar as ameaças recebidas.
AMEAÇAS
Na quarta, a mãe de Jonathan foi à delegacia de Polícia Civil para comunicar que foram recebidas mensagens de uma pessoa que ameaçou atear fogo na casa dela ou “pegar” alguém da família para se vingar do crime.
Um parente disse que familiares do acusado expressam profundo sentimento de pesar em relação à morte da pequena e não exime o desejo por justiça. “Sim, ele tem que pagar. Mas o motivo do meu contato é que a família do Jonathan sofre uma possível ameaça à sua integridade física e patrimonial pelo o que ele cometeu, fato esse que será investigado, o que não me parece justo uma vez que [a mãe dele] é uma mulher honesta, trabalhadora, cristã e que com certeza não criou seu filho para que se tornasse o que se tornou e cometer o crime bárbaro que cometeu”.
Segundo o parente, a mãe de Jonathan é solteira, trabalhadora e sempre lutou para sustentar seus filhos. “Não seria justo que por causa do erro de outra pessoa ela tenha que abandonar seu lar, seu emprego, sua vida, como se fosse ela uma criminosa. Em nome de toda família dela, quero dizer que queremos justiça, sim. Mas, quem deve arcar com as consequências não são os familiares do suspeito, e sim ele. Eu peço para que não culpem a família porque nós também estamos sofrendo pela família da criança”.
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