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Inter pode aproveitar Borré e Valencia para montar “blitz”
20 de Agosto de 2025 as 11h 58min

O torcedor colorado se frustrou com a derrota no Campeonato Brasileiro que antecede a decisão da vaga pelas quartas de final da Libertadores, as duas partidas contra o Flamengo. Para o técnico Roger Machado, usar formação alternativa no domingo teve o risco calculado em busca de alternativas para a virada na quarta.
Com a equipe modificada, o treinador voltou a escalar Rafael Borré e Enner Valencia juntos no ataque, em uma tentativa de recuperar a confiança da dupla, já que a necessidade de gols é imprescindível no confronto continental. Mas Roger destacou a função que o colombiano oferece ao meio de campo. “Eu entrei com dois volantes, dois pontas e dois atacantes. Um deles é o Borré, que é um jogador de muita doação no meio-campo que completa uma equipe competitiva”.
O colombiano marcou o único gol colorado da partida já nos acréscimos. Finalizou cinco vezes na partida. Antes disso, Borré havia marcado pela última vez na vitória por 2 a 1 sobre o Santos na Vila Belmiro, em 23 de julho.
“Era importante, por exemplo, oportunizar a chance de Borré e Valencia estar no ataque para reconquistar a confiança. Dei ao final do jogo parabéns ao Borré pelo gol e por todo o empenho que teve durante a partida”, disse Roger após o jogo.
Já Valencia não marca há mais de quatro meses. Diante do Flamengo no domingo, deu somente um chute. O gol mais recente saiu em 6 de abril, quando o Colorado derrotou o Cruzeiro por 3 a 0. Após derrota por 2 a 1 para o São Paulo no Beira-Rio, no início do mês, quando Borré e Valencia também iniciaram juntos, Roger defendeu os gringos.
“As oportunidades que criamos foram insuficientes para a média histórica destes atletas converterem. No estadual, o Valencia foi nosso artilheiro. Há bem pouco tempo, Borré decidiu a classificação na Libertadores”, relembrou Roger.
Nesta quarta (20), o Inter precisa vencer por dois gols de diferença para avançar nos 90 minutos às quartas de final da Libertadores. Por isso, as presenças de Borré e Valencia podem ser decisivas, ainda que a expectativa é pela manutenção do jovem Ricardo Mathias como titular.
Caso vença o Flamengo por um gol, o Inter leva o duelo para as penalidades. O segundo jogo das oitavas de final começa às 20h30, no Beira-Rio.
FLAMENGO
Além da vitória no Beira-Rio, da 100ª assistência de Arrascaeta e de Pedro no Top 10 dos maiores artilheiros da história rubro-negra, o 3 a 1 do Flamengo sobre o Inter ainda teve mais uma boa notícia: o retorno de De la Cruz.
Recuperado de uma inflamação no joelho esquerdo, o meia uruguaio voltou a jogar depois de sete partidas e entrou aos 22 minutos do segundo tempo. Na saída do Beira-Rio, ele evitou comentar a polêmica com o médico José Luiz Runco, que foi demitido após ter prints vazados dizendo que o uruguaio tem uma lesão crônica e irreparável. Mas o alfinetou, em contato com a imprensa, e celebrou o retorno.
“Ninguém vai conhecer melhor meu corpo do que eu. Hoje, me senti bem, vou seguir trabalhando para continuar numa sequência de jogo. Depois, o treinador é quem vai colocar os jogadores no campo, tentarei estar à disposição de todos os jogos que tem pela frente. Quarta-feira tem mais”, afirmou.
Perguntado diretamente sobre os dias difíceis que viveu, inclusive sendo liberado pelo clube para passar um final de semana no Uruguai após a exposição que sofreu, De la Cruz disse que sua viagem já estava combinada antes. Sobre a polêmica, disse que "chegará o momento de falar":
“Eu fiquei com a minha família porque a gente já tinha programado. Não por causa do que você falou (polêmica com Runco), já tinha programado isso com o DM (departamento médico) para ir no final de semana ao Uruguai. Aconteceram muitas coisas que falaram e eu não vou falar agora. Chegará o momento de quem sabe eu falar alguma coisa. Eu me concentro no que tenho que fazer. Família, independentemente do que gente de fora diga, eu sei o que tenho eu fazer, o trabalho que eu dou para jogar, tudo que faço. E o que falam depois não vai me tirar do foco. Estou centrado, sei o que tenho que trabalhar para jogar e estou tranquilo. Hoje, eu voltei muito bem, muito feliz por isso. Para cima”.
Porém, De la Cruz admitiu que sentiu a falta de ritmo de jogo contra o Inter, mas tratou como normal e destacou a qualidade do elenco rubro-negro. “Acho que não tem um time titular e reserva. A gente tenta trabalhar todos iguais, o treinador fala isso, todos têm que estar preparados para quando tem oportunidade de jogar. Acho que o time é muito forte, muito fechado, então quem entra o faz da mesma maneira. Simplesmente hoje eu tentei seguir o ritmo de jogo, mas não consegui. Mas normal porque estive muito tempo fora. Mas o time ajuda e tento de minuto a minuto agarrar o ritmo de novo”.
Fonte: DA REPORTAGEM
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