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INVESTIGAÇÃO: Discurso da Energisa não convenceu e Botelho defende continuidade da CPI
Na visão do presidente da ALMT, a Energisa “não está nem aí” para a população de MT
17 de Outubro de 2019 as 06h 00min

CLEMERSON SM - Clemersonsm@msn.com
A apresentação feita pelo diretor-presidente da Energisa, Riberto José Barbanera, em audiência pública realizada na terça-feira (15), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, não convenceu o presidente da ALMT, Eduardo Botelho (DEM).
De acordo com o parlamentar, o representante da concessionária se ateve apenas a uma apresentação técnica e tentando “forjar” uma satisfação dos consumidores, que segundo Botelho, não existe.
“Foi uma explanação técnica, mas deixou muito a desejar. Ele mostrou apenas números vantajosos para eles, o que não é verdade. Mostrando até que existe satisfação de clientes de Mato Grosso, quando a gente sabe que não existe. Eles tiraram o call center daqui e diminuíram 300 postos de emprego. Eles tiraram a parte gerencial, de engenharia. Isso não existe mais aqui. Se você quer fazer um projeto aqui, eles fazem pelo Google lá em São Paulo. Aqui não, aqui não se faz mais nada”, disse Botelho.
A partir dessas declarações, o presidente da ALMT, defendeu que a CPI para investigar os serviços prestados pela Energisa em Mato Grosso tenha continuidade. "Não convenceu ninguém. A gente vai continuar com a CPI e espero que dê resultado”, acrescentou.
Uma das possibilidades levantadas pela CPI é a de rompimento de contrato com concessionária. Mas que para isso necessitaria de ter outra empresa com condições de assumir os serviços. “Defender só a suspensão da Energisa é muito complicado. Teria que ter alguém para assumir. O mercado, hoje, funciona muito em função de uma empresa que não entra na área da outra. É um mercado de monopólio”, disse Botelho.
REDAÇÃO DA ALÍQUOTA
Ainda na terça-feira (15), o plenário da ALMT aprovou uma indicação do deputado Wilson Santos (PSDB), recomendando ao Governo do Estado que faça uma redução da alíquota do ICMS sob o consumo de energia elétrica em Mato Grosso.
De acordo com a proposta, o ICMS seria reduzido de 17% para 12% aos pequenos consumidores de energia elétrica de até 250 Kwh e de 25%, para 17%, aos consumidores de 251 até 500 kwh. Com isso, buscaria uma diminuição no reajuste na conta de energia elétrica, que nos últimos meses chegou aos 300%.
“Tal redução não implica ou caracteriza renúncia ou perda de receita, pois que esse aumento no preço da energia, na proporção conferida, não havia sido prevista nas leis orçamentárias do Estado”, diz um dos trechos do Projeto de Lei.
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