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Sexta Feira, 11 de Julho de 2025

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Janeiro Roxo: prevenção e conscientização para o combate à hanseníase

26 de Janeiro de 2024 as 10h 02min

Transmissão da bactéria acontece por meio das vias aéreas – Foto: Divulgação

O primeiro mês do ano é marcado pela campanha “Janeiro Roxo”, dedicada à conscientização e combate da hanseníase, doença infecciosa, causada pela bactéria Mycobacterium Leprae. 

O período de incubação pode levar de três a cinco anos e os sintomas podem ser sentidos em diferentes áreas do corpo.

A transmissão da bactéria acontece por meio das vias aéreas, entre secreções nasais, gotículas de fala, tosse e ou espirro de pacientes sem tratamento. 

Apesar de a maior parte das pessoas que tiveram contato com esse bacilo não desenvolverem a enfermidade, é necessário o acompanhamento médico para detectar precocemente, caso haja seu avanço.

Entre os meses de janeiro e novembro de 2023, o Brasil apresentou 19.129 casos novos registrados, conforme painel de monitoramento de indicadores da hanseníase. 

O tratamento é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de forma gratuita.

A médica dermatologista Dra. Juliana Fioreli explicou sobre os sintomas, tratamento e acompanhamento clínico.

Hospital Dois Pinheiros (H2P): Quais os sintomas mais comuns da hanseníase? É possível o diagnóstico com antecedência?
Dra. Juliana: A hanseníase pode se manifestar com manchas claras, vermelhas ou mais escuras, que são pouco visíveis, com limites imprecisos, alteração da sensibilidade no local associado à perda de pelos e ausência de transpiração. Quando acomete o nervo, pode surgir dormência local, perda de tônus muscular, retrações dos dedos e incapacidades físicas. A hanseníase pode sim ser diagnosticada em casos iniciais quando não apresenta sintomas, apenas sinais. Por isso é importante fazer exame de todos os pacientes que tenham convívio com pacientes que foram diagnosticados com hanseníase.

H2P: Apesar de cada caso ser único, em geral, qual a forma de tratamento da hanseníase?
Dra. Juliana: O tratamento é gratuito e fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Varia de seis meses nas formas paucibacilares [casos com até cinco lesões de pele] a um ano nos multibacilares [mais que cinco lesões na pele], podendo ser prorrogado ou feita a substituição da medicação em casos especiais. O tratamento é eficaz e cura. Após a primeira dose da medicação não há mais risco de transmissão durante o tratamento e o paciente pode conviver em meio à sociedade.

H2P: Nesse sentido, qual a importância de consultas regulares ao médico?
Dra. Juliana: A importância de se fazer consulta regular, principalmente com pacientes contactantes, é diagnosticar a hanseníase em estágios iniciais e prevenir lesões que muitas vezes são incapacitantes, podendo levar a deformidades significativas que são irreversíveis. Além de frear a transmissão de casos.

Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA

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