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José Carlos Ramalho celebra 45 anos de chegada em Sinop
10 de Outubro de 2024 as 05h 51min
Zé celebra premiação do Mérito Lojista com a irmã Ângela – Foto: DivulgaçãoO ano de 1979 marca a emancipação político-administrativa de Sinop. Na época, a cidade tinha em torno de 5 mil moradores, bem diferente da potência que se tornou hoje, com 216 mil.´
Também em 1979, no dia 13 de outubro, descia de um caminhão de mudança um jovem magro e cabeludo, chamado José Carlos Ramalho. Perto de completar 18 anos de idade, o rapaz deixava o Paraná para tentar sozinho a sorte na cidade que começava a chamar a atenção no Norte de Mato Grosso.
Detalhista e com excelente memória, Ramalho lembrou daquele dia como se fosse hoje. “Eu desci do caminhão de mudança, que trazia outras pessoas e mobílias, às 10h, quando estacionou na Avenida das Embaúbas, perto de onde era e ainda é os Correios”, rememora Zé, em entrevista exclusiva ao Diário do Estado MT.
Naquela época, Sinop ainda tinha suas duas estações bem definidas: metade do ano seca e pó; a outra metade debaixo de chuva. “Era muita água. A Avenida dos Mognos (atual Gov. Júlio Campos) era um atoleiro só, e tinha muitos terrenos ainda não construídos, então era muito mato. Mas nada disso me afugentou, pelo contrário, me encorajou a encarar essa cidade como o futuro, principalmente pela perspectiva de quem já morava aqui”, conta Zé Ramalho com orgulho.
Sinop completou 50 anos de fundação no último mês de setembro, e ainda goza de certa união entre seus moradores – elo que era ainda mais forte naquele tempo. “Não havia forasteiro aventureiro aqui, e sim gente com o intuito de buscar algo para o futuro. Eu lembro de muitos pioneiros daquela época. Alguns já se foram, outros estão firmes. Nós ficávamos imaginando juntos que este era o lugar certo para ficar”.
Entre os anos 70 e 80, Sinop vivenciou na atividade madeireira o carro-chefe da economia, visto que a agricultura e pecuária ainda atravessam dificuldades – especialmente devido à falta de estudos específicos. “Com o passar do tempo, as coisas mudaram. E hoje a gente vê uma cidade polo em diversos setores, como serviços, educação, saúde. Localizada no eixo da BR-163, Sinop se tornou atrativa”, menciona o CEO da Amazônia Seguros.
“Tive minha ascensão aqui, fui crescendo com a cidade. Sou grato a Deus pela oportunidade que tive de vir para cá, praticamente no início de tudo. Pude ter essa evolução junto com Sinop, uma evolução pessoal e profissional. Depois, ainda trouxe toda minha família. Tive participação política, ajudei a cidade. Tenho o reconhecimento da população, respeito pelo meu nome, sou orgulhoso disso e da minha história. Vim, vi e cresci, com humildade e honestidade”, destaca Ramalho, que foi vereador por dois mandatos: 1993-96 e 97-2000.
Além de agradecer à família e à sua equipe da Amazônia Seguros, Zé Ramalho gosta de lembrar também um dos mais importantes pilares e talvez o principal responsável por Sinop ser o que é: o colonizador Ênio Pipino.
“Ele amava essa cidade, ajudou a trazer vários políticos que puderam ver de perto que se tratava de um lugar pujante, inclusive o presidente (João Batista) Figueiredo em duas oportunidades. Era um visionário acima de média. Era uma pessoa muito humilde, que gostava de pessoas. Sempre discursava no aniversário da cidade, fazia questão de estar aqui nesta ‘filha’ dele”.
José Carlos Ramalho é grato, mas também é preciso destacar que o Diário do Estado MT e muita gente que esteve por perto conhecem o caráter e a solidez de um homem que tinha muito pouco e hoje ajuda tantos outros. “A cidade prometia e entregou. E eu faço parte disso”, encerra o orgulho o CEO.
Fonte: JOSÉ ROBERTO GONÇALVES
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