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Domingo, 15 de Junho de 2025

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JUSTIÇA IGNORADA Professores decidem manter greve e Governo faz sua última proposta

Mesmo com ameaça da Justiça Sintep/MT mantém greve e Mendes dá ultimato nos grevistas

06 de Agosto de 2019 as 17h 11min

Em Assembleia Geral Sintep optou por ignorar Justiça – Foto: SINTEP/MT

CLEMERSON SM

clemersonsm@msn.com

 

Nem mesmo com a Justiça classificando como ilegal a greve dos professores, e ainda ameaçando com multa de R$ 150 mil para cada de não cumprimento da determinação de volta das atividades, os representantes do Sintep/MT decidiram que a paralisação vai continuar enquanto o Governo do Estado não apresentar uma proposta que agrade a categoria. A decisão do sindicato foi tomada em Assembleia Geral no último dia (5), que ocorreu em frente ao Tribunal Regional do Trabalho, na capital.

Nem mesmo a possibilidade de demissão intimidou os professores que continuam irredutíveis na busca de seus direitos. “O que irá suspender a greve é uma proposta. Enquanto não houver uma proposta de pagamento da lei 510, o recado é que o Governo está perdendo o tempo. Ele tem que apresentar uma proposta para, aí, sim, esta categoria se reunir para discutir a possibilidade de suspensão da greve. Caso contrário, a greve continuará”, afirmou o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira.

O sindicalista voltou a atacar o governador Mauro Mendes (DEM), dizendo que o responsável pela continuidade da greve é do chefe do Executivo, que “se nega” a dialogar com os professores e apresentar uma proposta. “Esta greve tem se arrastado única e exclusivamente porque o Governo do Estado tem se negado a apresentar uma proposta. Tão rápido o Governo apresente uma proposta à categoria, submeteremos a uma análise e retornaremos às atividades”, disse.

 

PROPOSTA

DO EXECUTIVO

 

Também na tarde de segunda-feira (5), o governador Mauro Mendes, recebeu um grupo de parlamentares no Palácio Paiaguás, que buscavam fazer um meio de campo entre Governo e grevistas.

Foi então que o Executivo decidiu apresentar a última proposta com fins de cessar a greve que está para completar 70 dias.

Alegando já ter estourado com 49% limite de gastos com pessoal, determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, o Governo se comprometeu, não só com os servidores da educação, como também, com todos os outros, a conceder o aumento salarial para todos os servidores, tão longo o Estado volte a ficar abaixo dos 49% de limite de gasto.

Deste espaço fiscal, 75% será destinado à RGA para todos os servidores públicos e os 25% restantes para os reajustes já concedidos nas leis de carreira – que beneficiariam os profissionais da Educação, Meio Ambiente e Fazenda. Para viabilizar a proposta, o limite de gastos será verificado anualmente sempre no último mês de maio de cada ano, com base na receita corrente líquida do primeiro quadrimestre de cada ano. Havendo o espaço fiscal, será feito o cálculo com base na projeção estimada de receita e do impacto das concessões da RGA e dos reajustes já previstos em lei para os 12 meses seguintes”, diz trecho da proposta divulgada pelo Governo.

 

 

 

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