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Sábado, 15 de Novembro de 2025

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La Niña mantém Mato Grosso sob chuvas intensas e solo encharcado

12 de Abril de 2025 as 11h 13min

As informações constam do mais recente boletim Clima&Campo – Foto: Aprosoja MT

As próximas duas semanas devem ser marcadas por fortes volumes de chuva em quase todas as regiões de Mato Grosso, com destaque para áreas do noroeste, médio norte, oeste, centro-sul e norte do estado. Nessas localidades, o acúmulo de precipitações pode ser expressivo. Já as regiões sudeste e nordeste devem registrar volumes pluviométricos menores.

As informações constam do mais recente boletim Clima&Campo, divulgado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), que acompanha de perto os impactos climáticos sobre a produção agrícola estadual.

O cenário de chuvas intensas é influenciado pela persistência do fenômeno La Niña, que continua atuando sobre o clima regional. A previsão atual aponta que esse fenômeno deve seguir ativo até o mês de abril, quando se espera uma transição para a neutralidade climática.

Essa neutralidade, de acordo com os meteorologistas do Imea, deve se firmar ao longo do segundo trimestre, entre os meses de junho e agosto, permitindo um retorno das temperaturas e do regime de chuvas para padrões considerados normais.

Enquanto isso, o mês de fevereiro já deixou marcas expressivas: foi registrado um elevado volume de precipitação em praticamente todo o território mato-grossense, com os maiores acumulados concentrados na região noroeste.

O excesso de chuvas em várias regiões tem causado impacto direto no andamento da safra. Técnicos do Imea explicam que o solo encharcado acabou dificultando o avanço da semeadura do milho de segunda safra, especialmente em áreas onde a colheita da soja já foi finalizada.

Mesmo assim, os trabalhos no campo surpreenderam positivamente. “Tanto a colheita da soja quanto o plantio do milho de segunda safra apresentaram desempenho superior à média dos últimos cinco anos”, apontam os analistas do instituto.

Apesar do avanço acima da média histórica, o ritmo das operações agrícolas ainda está abaixo dos patamares registrados na safra 2023/24 para o mesmo período. A condição do solo e a sequência de dias chuvosos continuam exigindo ajustes no cronograma dos produtores.

A expectativa, segundo o Imea, é de que, com a possível normalização climática a partir do segundo trimestre, haja uma melhor janela para desenvolvimento das lavouras de milho e menor risco de doenças fúngicas, comuns em ambientes úmidos e quentes.

Além disso, os técnicos ressaltam que o comportamento das chuvas nos próximos 30 dias será decisivo para a definição da produtividade das lavouras e para o planejamento logístico da colheita futura.

O estado de Mato Grosso segue como referência nacional na produção agrícola, mas o impacto climático, especialmente em períodos de transição como este, exige monitoramento constante para minimizar prejuízos e otimizar os ganhos em campo.

Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA

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