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Leucemia é o tipo de câncer mais comum entre crianças e adolescentes
18 de Fevereiro de 2025 as 11h 23min

O segundo mês do ano é marcado pela campanha “Fevereiro Laranja”, voltada à conscientização e ao combate dos diferentes tipos de leucemia. A doença é mais comum entre crianças e adolescentes, mas pode surgir em diferentes fases da vida.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), são esperados 11.540 novos casos para cada ano do triênio de 2023 a 2025.
A principal característica da leucemia é a substituição das células sanguíneas saudáveis, que ainda não atingiram a maturidade, por células malignas, que se transformam em câncer na medula óssea.
Os sintomas geralmente são os mesmos em todas as idades, entre eles a febre, dor nos ossos ou articulações, hematomas na pele, anemia, cansaço, e ou aparecimento de ínguas. O diagnóstico pode ser realizado por meio de um hemograma, que identifica alterações no sangue.
Reconhecer os sinais e buscar atendimento médico aumenta significativamente as chances de tratamento e cura, conforme explica a oncologista e hematologista pediátrica Dra. Anna Letícia Yanai.
“Alguns sintomas podem ser confundidos com doenças comuns, especialmente em crianças, que muitas vezes não conseguem expressar com precisão o que sentem. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maiores são as possibilidades terapêuticas e as chances de cura”, ressalta a especialista.
O tratamento da leucemia varia conforme o tipo e o estágio da doença. Pode incluir quimioterapia e, em alguns casos, o transplante de medula óssea.
Além desses métodos tradicionais, há abordagens inovadoras, como a terapia CAR-T cell, que estimula o próprio sistema imunológico a combater a doença.
“A utilização do método CAR-T cell é um dos maiores avanços de tratamento nos últimos anos. Por meio da coleta do sangue, isolamos as células T do paciente, que são responsáveis pela defesa do organismo, realizamos a modificação e elas se tornam ‘CART-T', depois elas são reinseridas no organismo e atacam o câncer, tudo isso sem afetar as células benignas”, ressaltou a Dra. Anna Letícia Yanai.
Durante a campanha também é incentivada a doação de medula óssea. Para Sinop e região, o cadastramento é realizado em Cuiabá.
Em primeiro momento o interessado realiza apenas uma coleta de sangue. Caso esteja apto, seus dados são incluídos no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea e o doador pode ser chamado quando um paciente compatível precisar da doação.
Para se cadastrar é necessário ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde e não apresentar doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue, como a infecção pelo HIV ou hepatites.
Também não apresentar história de doença neoplásica (câncer), hematológica ou autoimune (como lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatoide).
Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA
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