Noticias
LOGÍSTICA Sinfra fará licitação emergencial para reparar balsa do Rio Xingu
O objetivo é garantir condições de segurança do modal no rio
08 de Agosto de 2019 as 16h 51min

DA REPORTAGEM
A balsa “Estradeiro I” e o rebocador “Estradeiro II”, utilizados no transporte sobre o Rio Xingu, em São José do Xingu, foram retirados de operação por tempo indeterminado por não apresentarem condições seguras de trafegabilidade. A suspensão do funcionamento deve-se à falta de manutenção regular da estrutura por parte da comunidade da etnia Kayapó, que opera o modal.
Para dar uma solução à situação e regularizar a travesseia de carros, carretas e caminhões no prolongamento da MT-322, sobre o rio, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) deu início a um levantamento das condições do modal para realização de uma licitação emergencial visando o reparo da balsa.
A decisão de interdição acontece dois meses após a realização de reunião, na sede da Sinfra, com cerca de 20 lideranças indígenas da etnia Kayapó, que se comprometeram a manter a operação do equipamento com horários regulares, preços fixos e em condições de segurança.
O encontrou contou com a presença de representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) e atendeu a uma solicitação do Ministério Público Federal (MPF) e da Marinha.
Porém, em inspeção no início de agosto, a Marinha do Brasil, por meio da Agência Fluvial de São Félix do Araguaia, detectou que a balsa e o rebocador continuavam sem “condições seguras para navegação e a salvaguarda da vida humana”, o que acarretou a decisão de parar o transporte.
A embarcação operada pelos kayapó, apesar de ser do Governo do Estado, está localizada a 42 km de São José do Xingú na reserva indígena “Capot Jarina”, dentro do Parque Nacional do Xingu, no prolongamento da MT-322, que é responsabilidade do governo estadual. “O que queremos é que a balsa opere dentro das normas de segurança, que haja boias, coletes salva-vidas para os usuários, como determina a Marinha, com preços e horários fixados”, destacou o secretário adjunto de Concessões e Logística da Sinfra, Huggo Waterson.
Segundo o adjunto, desde a sua aquisição a balsa é administrada pelas aldeias indígenas locais, porque apesar de ser patrimônio e jurisdição do Estado de Mato Grosso, a travessia acontece dentro de área de reserva.
“Há menos de três anos, a Sinfra realizou a reforma completa da estrutura de navegação, porém atualmente equipamento já está repleto de avarias e corre risco de afundar pela ausência de manutenção por parte dos indígenas. Chamamos as lideranças, conversamos e eles se comprometeram a resolver a questão, mas ainda não tomaram as providências”, disse.
Veja Mais
Sorriso: idoso é preso suspeito de matar esposa esfaqueada em discussão
Publicado em 09 de Maio de 2025 ás 16h 37min
Rogério Grotta abre temporada 2025 com pódio em Interlagos
Publicado em 09 de Maio de 2025 ás 16h 36min
Crédito do Trabalhador alcança marca de R$ 10,1 bilhões
Publicado em 09 de Maio de 2025 ás 15h 27min