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Quinta Feira, 25 de Setembro de 2025

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“Manobra vergonhosa” de Dilmar e Satélite, diz desembargador

22 de Novembro de 2022 as 06h 00min

Deputado e suplente viraram réus por suspeita de terem recebido propina de empresários – Foto: Divulgação

O desembargador Marcos Machado afirmou que o deputado estadual Dilmar Dal Bosco (União) e o suplente Pedro Satélite (PSD) realizaram uma “manobra vergonhosa” para beneficiar empresas do transporte intermunicipal de Mato Grosso.

Relator do processo no Tribunal de Justiça, Machado votou para acatar a denúncia contra os políticos pela acusação de terem recebido propina de empresários do setor de transporte e foi seguido pela Turma de Câmaras Reunidas.

Dilmar e Satélite foram denunciados pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) do Ministério Público Estadual após a Operação Rota Final, que investigou empresários que teriam pagado propina a agentes públicos.

A propina, segundo o Naco, foi paga para que os deputados impedissem ou retardassem a aprovação do novo sistema de transporte intermunicipal de passageiros, que, entre outras medidas, previa nova licitação de todas as rotas no estado.

Ao proferir seu voto, Machado afirmou que os políticos agiram de forma que “extrapolaram” a atuação legislativa que exerciam na época do caso.

“A manobra aqui é tão vergonhosa aos olhos do cidadão, que ao invés de agirem como exercício do mandato, não, criaram uma comissão como se fosse legítima para analisar o melhor modelo, as melhores cláusulas para serem usadas”, afirmou.

Machado também destacou que, conforme a denúncia, o deputado e o suplente teriam recebido propina mensalmente do grupo criminoso, formado por empresários interessados em manter precariamente a exploração do sistema de transporte coletivo em detrimento da coletividade.

A partir do cumprimento de mandados de busca e apreensão e da análise de documentos bancários/fiscais, constatou-se que os empresários teriam efetuado pagamentos, durante o período de 2012 a 2018, que totalizaram o valor de R$ 3.937.137,38, sendo R$ 990 mil para Dilmar e R$ 2.947.137,38 para Satélite.

Fonte: DA REPORTAGEM

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