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Mato-grossenses vivem mais que o restante da população do país
17 de Dezembro de 2024 as 05h 49min
Desempenho do Centro-Oeste está diretamente ligado à satisfação nas relações – Foto: Divulgação
Segundo dados do Indicador de Longevidade Pessoal (ILP), metodologia inédita desenvolvida pelo Grupo Bradesco Seguros em parceria com o Instituto de Pesquisa Locomotiva e o especialista em envelhecimento Alexandre Kalache, os centro-oestinos estão mais bem preparados para uma vida mais longeva.
A pesquisa, que em uma escala de 0 a 100 avaliou aspectos como saúde física e mental, interações sociais e educação financeira, revelou que o índice médio geral para a população do Centro-Oeste é de 65 pontos, se destacando como a única região acima da média nacional (64 pontos).
Esse desempenho do Centro-Oeste está diretamente ligado à satisfação nas relações. A pesquisa revela que 56% da população local se sente bastante satisfeita consigo mesma, enquanto 71% expressam contentamento com suas relações sociais (amigos, parentes e colegas), superando as médias nacionais de 50% e 62%, respectivamente.
Do ponto de vista de saúde mental, a população apresentou média de 61, dois pontos acima da média dos brasileiros (59).
Segundo o especialista em envelhecimento, Alexandre Kalache, a saúde mental desempenha um papel crucial na saúde geral de um indivíduo, afetando não apenas o bem-estar emocional, mas também a saúde física e a qualidade de vida. “Fatores como otimismo, resiliência e satisfação com a vida estão associados a uma vida mais longa e saudável”, diz.
Com relação a saúde física, os centro-oestinos estão alinhados com a média nacional (65). Entre os destaques está a prática de esportes, exercícios ou atividades recreativas de intensidade moderada, com 79% da população da região centro-oeste adepta - apenas 1% abaixo da média nacional. A região também apresentou o segundo menor índice de tabagismo (14% vs 20%).
Ainda que adotem práticas saudáveis, é interessante observar que o cuidado de saúde e prevenção dos centro-oestinos merecem atenção. Mesmo com grande parte da população local afirmar ter conhecimento sobre os exames preventivos recomendados para o seu gênero e faixa etária (88%), apenas 38% buscam atendimento de forma preventiva.
“É preciso que cada vez mais pessoas adotem o hábito de realizar exames preventivos e consultas de rotina, pois o diagnóstico precoce permite intervenções mais eficazes e melhores desfechos para a saúde. Esses cuidados não apenas previnem complicações, mas também fortalecem a qualidade de vida e o bem-estar a longo prazo”, acrescenta Kalache.
Entretanto, a pesquisa aponta que a saúde financeira é um desafio para os centro-oestinos, pilar com menor pontuação da região, com apenas 49 pontos, abaixo da média nacional (50). Apesar de ter o menor índice de inadimplência (12% com dívidas em atraso, comparado a 16% da média nacional), 84% da população do Centro-Oeste enfrenta algum tipo de dívida, superando a média nacional de 73%.
Para Estevão Scripilliti, diretor da Bradesco Vida e Previdência, esses dados indicam a necessidade de promover a educação financeira como um pilar essencial para a longevidade.
“Ter uma boa saúde financeira impacta diretamente o bem-estar e a segurança das pessoas. Quando falamos de planejamento para a aposentadoria, não se trata apenas de garantir renda futura, mas de evitar o estresse e a ansiedade associados à falta de estabilidade financeira. Isso é fundamental para o envelhecimento saudável e para uma vida mais equilibrada”, afirma.
Fonte: DA REPORTAGEM
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