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Melhorias nas rodovias trazem maior sensação de segurança a caminhoneiros
27 de Fevereiro de 2024 as 05h 11min

Há caminhoneiros e motoristas que estão habituados a transitar diariamente por rodovias, sejam elas federais ou estaduais. O estado de conservação destas vias é levado em consideração no quesito segurança, porque quanto melhor o pavimento, mais tranquila se torna a viagem – claro, levando-se em conta a consciência de que nelas transita.
Por isso, ao mesmo tempo em que enfrentam pistas de terra (que se tornam um verdadeiro areião na seca e um lamaçal no período chuvoso) e rodovias esburacadas, especialmente os caminhoneiros que transitam pelas BRs 163 e 230 não têm mais do que reclamar da situação das rodovias.
Desde que a Via Brasil BR-163 assumiu a concessão do trecho da BR-163 entre Sinop e o Pará, e trecho da BR-230 (Transamazônica), a sensação de segurança aumentou significativamente.
Apesar de não existirem pesquisas documentais e dados tabelados, o Diário do Estado MT começou, informalmente, a conversar com alguns desses motoristas que transitam nestes trechos, principalmente fazendo o escoamento de grãos pelos portos do Arco Norte. E o que se percebeu foi uma melhora na segurança de trânsito.
Amadeu Bueno Filho tem 62 anos e é caminhoneiro há mais de 35, portanto, passou mais da metade de sua vida na boleia de carretas e bitrens. Acostumado às péssimas condições, ele até ‘estranha’ as boas condições da 163 rumo ao Pará.
“Por anos, eu saia extremamente preparado para o pior, não só me prevenindo de acidentes, mas também porque em baixa velocidade, fica bastante suscetível a assaltos e roubos”, conta ele, que chegou a ser sequestrado em 2008 e ficou dois dias sob a mira de uma arma.
Além disso, sempre precisava carregar consigo equipamentos extras para reparo de pneus. “Às vezes não dá pra você ir ‘capenga’ (sic) até um lugar pra mexer na composição. Então tinha que fazer remendos parado no acostamento mesmo, contando com a boa vontade dos amigos que paravam pra ajudar”.
Já Luiz Alfredo da Silva é mais novo, tem 32 anos e apenas 6 de experiência dirigindo caminhões. Ele conta que entrou na profissão porque buscava uma profissão que lhe desse liberdade. Logo, ser caminhoneiro lhe proporcionava ambas as coisas.
“Eu tinha muito receio de pegar a estrada, faltava (a boa) malandragem, e a pista em mau estado de conservação piorava isso, eu ficava bem inseguro. Mas com as reformas que a concessionária fez, o pista ficou um tapete, eu consigo não apenas dirigir com segurança, mas também sentir mais o caminhão, algo que levava um tempo maior pra eu me acostumar antes”, relata.
Tudo mudou graças à Via Brasil BR-163, uma empresa do Grupo Conasa, a concessionária responsável pela gestão dos 1.009 km que ligam o Mato Grosso aos portos no Pará. São 12 municípios atendidos de Sinop aos portos em Miritituba.
O trecho é um dos principais corredores para o escoamento da produção de grãos do Centro Oeste e Norte, ligação da produção do agronegócio aos terminais portuários do Arco Norte (Rio Tapajós).
O contrato tem duração de 10 anos e tem previsão de mais de R$ 2 bilhões de investimentos, destinados à operação, manutenção, monitoração, conservação, implantação de melhorias e manutenção dos serviços aos usuários.
Fonte: JOSÉ ROBERTO GONÇALVES
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