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Mensagens enviadas sugerem que Romero Xavier tentou criar álibi de ‘bom pai’
05 de Setembro de 2024 as 17h 51min
Prints obtidos pela Polícia Civil sugerem que Romero Xavier, ex-marido de Raquel Cattani e acusado de mandar matá-la, tentou criar um álibi de 'bom pai', para que não fosse tido como suspeito do assassinato da filha do deputado Gilberto Cattani, em julho deste ano.
Segundo a polícia, Romero fazia parte de um grupo chamado 'Família do Deputado', onde enviou inúmeras fotos e vídeos ao lado dos filhos, no mesmo dia em que Raquel foi morta, em 18 de julho.
A jovem, 26 anos, foi morta a com cerca de 30 facadas. O corpo foi achado na manhã do dia seguinte pela própria mãe, em um dos quartos da casa onde morava, em Nova Mutum. O filho mais velho do casal completou 7 anos de idade no mesmo dia em que o corpo de Raquel foi encontrado.
Nas imagens, é possível ver que Romero trocou mensagens com os pais de Raquel, Gilberto Cattani e Sandra Maziero Cattani. Na conversa, o ex-marido relatou sobre como as crianças estavam felizes após ganharem presentes.
A investigação apontou que a vítima se manteve comunicável até aproximadamente às 20h16, do dia 18 de julho. Dessa forma, a polícia acredita que Romero estava enviando imagens e vídeos no grupo com o intuito de demonstrar, futuramente, que não se encontrava no local do crime.
Na manhã do dia 19 de julho, por volta das 8h02, quando a vítima já estava morta, segundo a perícia, o acusado gravou e encaminhou um vídeo no grupo da família parabenizando o filho do casal pelo aniversário. Segundo a polícia, ele ainda tentou esboçar um comportamento emotivo.
O corpo da vítima foi encontrado por volta das 9h do mesmo dia. Sem acreditar que Romero tinha participação, os pais de Raquel ligaram para ele avisando sobre o ocorrido. Minutos depois, ele chegou ao sítio da ex-esposa e prestou solidariedade à família.
No velório, permaneceu ao lado do caixão com o pai de Raquel e chorou durante a despedida. Segundo a polícia, tudo foi para tentar desviar o foco as investigações.
RELEMBRE O CASO
Raquel Cattani, filha do deputado estadual Gilberto Cattani (PL), foi encontrada morta no dia 19 de julho deste ano, na região do Pontal do Marape, em Nova Mutum, a 269 km de Cuiabá. Ela era empreendedora e atuava na produção de queijos artesanais.
Romero Xavier, ex-marido da empresária assassinada, e o irmão dele, Rodrigo Xavier foram presos suspeitos de serem mandante e executor, respectivamente.
O casal se conheceu em uma rede social, quando Raquel ainda era adolescente. Após conversarem pela internet, ocorreu o primeiro encontro, que foi escondido dos pais de Raquel. Pouco tempo depois, o deputado permitiu que eles oficializassem a relação com o casamento. O casal permaneceu junto por nove anos. Eles tiveram dois filhos.
Fonte: DA REPORTAGEM - G1-MT
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