Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Terça Feira, 14 de Outubro de 2025

Noticias

Mercado de trigo segue lento com agentes defensivos e baixa liquidez

16 de Setembro de 2025 as 17h 40min

Mercado brasileiro de trigo encerrou a semana em ritmo lento – Foto: Divulgação

O mercado brasileiro de trigo encerrou a semana em ritmo lento, com baixa liquidez e poucos negócios. Segundo o analista da Safras & Mercado, Elcio Bento, compradores e vendedores seguem em posições defensivas, à espera de sinais mais claros. “O mercado está em fase de acomodação, refletindo o ceticismo diante das incertezas do setor”, afirmou.

No Paraná, a colheita avança e pressiona os preços. Os moinhos têm oferecido entre R$ 1.300 e R$ 1.320 por tonelada no mercado FOB interior, e entre R$ 1.350 e R$ 1.400/t no CIF, enquanto os produtores pedem cerca de R$ 1.400/t — acima da paridade de importação, de R$ 1.385/t. A média atual no estado é de R$ 1.307/t, queda de 11,1% em relação a 2023. Segundo o Deral, 12% da área já foi colhida e a produção deve alcançar 2,6 milhões de toneladas, 13% a mais que no ano passado.

Bento explica que os moinhos esperam maior disponibilidade do trigo da nova safra para comprar a preços mais baixos, enquanto os produtores resistem em aceitar os valores atuais. Essa postura trava os negócios e mantém o mercado parado.

No Rio Grande do Sul, a liquidez também é baixa. A safra velha gira em torno de R$ 1.250/t, e a nova tem negócios pontuais entre R$ 1.150 e R$ 1.160/t, com média de R$ 1.255/t — 8,1% abaixo de 2024. A colheita só começa em outubro, e 70% das lavouras estão em fase vegetativa, segundo a Emater-RS, com bom estado fitossanitário.

A expectativa é que a chegada dos novos lotes amplie a oferta e pressione os preços, hoje sustentados pela menor disponibilidade imediata.

Nas importações, o Governo do Brasil registrou entrada de 493,2 mil toneladas em agosto, queda de 9,5% em relação ao mesmo mês de 2024.

As compras se concentraram na Argentina, que forneceu 465,6 mil t, enquanto origens como Estados Unidos, Rússia e Uruguai praticamente deixaram de participar. Internamente, houve maior pulverização regional, com estados como Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Pará e Espírito Santo ganhando relevância nos volumes recebidos.

Fonte: DA REPORTAGEM

Veja Mais

Intocável com Ancelotti, B. Guimarães vê reviravolta em ciclo da Seleção

Publicado em 14 de Outubro de 2025 ás 04h 36min


Três mulheres morrem em grave acidente na BR-163

Publicado em 13 de Outubro de 2025 ás 15h 40min


Projeto de leitura conecta alunos de escola municipal a ilustradora

Publicado em 13 de Outubro de 2025 ás 14h 48min


Jornal Online

Edição nº1653- 14/10/2025