Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Quinta Feira, 13 de Março de 2025

Noticias

Meta foi paga para divulgar fake news sobre Pix, diz estudo

16 de Fevereiro de 2025 as 07h 59min

A recente onda de fake news sobre o Pix gerou uma série de efeitos, inclusive uma queda expressiva no número de transações. Os boatos afirmavam que haveria uma taxação nas operações feitas através do sistema, o que o governo federal sempre negou ser verdade.

Agora, um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) revela que uma gigante da tecnologia teria ajudado a espalhar as mentiras. Segundo o trabalho, a Meta recebeu pagamentos para impulsionar a divulgação de anúncios fraudulentos sobre o tema.

As publicações tiveram seu alcance ampliado pela ferramenta de anúncios da empresa. Golpistas utilizaram imagens do governo e de empresas públicas, como a Caixa, para obter informações sensíveis e dinheiro de vítimas.

Tudo isso em meio à onda de desinformação criada por um vídeo falso feito por inteligência artificial do ministro Fernando Haddad afirmando que taxaria o Pix. No total, foram 1.770 anúncios fraudulentos impulsionados em Facebook e Instagram, entre os dias 10 e 21 de janeiro, segundo nota técnica do NetLab.

Os pesquisadores responsáveis pelo estudo apontam que os estelionatários se aproveitaram do medo, dúvida e desconfiança causada na população devido à enxurrada de desinformação para atrair vítimas a clicarem em seus anúncios. As informações são da Folha de S.Paulo.

Em nota, enviada ao Olhar Digital, a Meta afirmou que não permite “atividades que tenham como objetivo enganar, fraudar ou explorar terceiros”. E disse estar sempre aprimorando a sua tecnologia para combater atividades suspeitas. A empresa, no entanto, não respondeu qual o destino do dinheiro recebido pelos anúncios fraudulentos.

A Meta permite que usuários paguem a partir de US$ 5 por semana para impulsionar suas postagens. Quanto maior o valor pago, mais pessoas visualizarão a publicação. O problema é que a rede social não colabora com bancos e com o governo brasileiro para localizar as contas, pessoas e empresas envolvidas em fraudes.

Segundo o estudo, cerca de 70% dos vídeos foram manipulados com IA e não indicavam origem sintética, como exige as regras da Meta. Também não apareciam como propaganda política, apesar de usar imagens de políticos eleitos e tratarem de políticas públicas.

Fonte: DA REPORTAGEM

Veja Mais

Mato Grosso comercializa quase 38% do milho 24/25

Publicado em 13 de Março de 2025 ás 13h 28min


Veja como premiação da Copa do Brasil muda rotina dos pequenos

Publicado em 13 de Março de 2025 ás 12h 27min


Preço do algodão impulsiona a comercialização de pluma em MT

Publicado em 13 de Março de 2025 ás 11h 26min


Jornal Online

Edição nº1500 - 13/03/2025