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Milho: especialista orienta sobre como alavancar a produtividade
25 de Novembro de 2022 as 05h 38min

Durante o III Encontro Técnico Milho da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT), que acontecerá amanhã, 24, e termina dia 25 de novembro, de forma online, o engenheiro agrônomo, pesquisador com pós-doutorado e sócio-diretor da NemaBio, Claudinei Kappes, repassará informações importantes para que o produtor possa alavancar a produtividade da cultura.
Alguns pontos são fundamentais para se obter alta produtividade em milho. Primeiro, o regime de chuvas, já que o principal “insumo” na safrinha se chama água, ou seja, conforme Kappes relata, não adianta o produtor dispor da melhor genética, das melhores estratégias de manejo da adubação, de pragas e doenças, ou da melhor máquina e equipamento, se no meio do caminho faltar água. O segundo fator é apontado por ele como sendo a escolha do híbrido.
“O mercado está cheio de ofertas de genética com alto desempenho produtivo, basta o produtor acertar na escolha do material, a qual também deve ser baseada na época de semeadura, reação às doenças, região e manejo”, diz.
O terceiro ponto é o bom manejo da adubação, pois uma planta nutrida adequadamente responde bem ao quesito boa distribuição de chuva e também à genética. O quarto fator é a altitude, normalmente regiões altas são mais propícias para a semeadura do milho, já que a temperatura noturna é amena. “Em regiões de maior altitude, a temperatura noturna é menor do que as de menor altitude e, consequentemente, no final do dia a planta tem uma fotossíntese líquida maior, pois ela respira menos e tem menor gasto energético no período noturno”, relata Kappes.
ADUBAÇÃO NITROGENADA
O especialista alerta para a importância de se fazer a adubação nitrogenada no momento da semeadura. Ele conta que em MT, a maioria dos produtores faze somente a adubação de cobertura tradicional, que é a aplicação do nitrogênio (N) entre os estádios de desenvolvimento V4 e V6 (quando o milho tem entre quatro e seis folhas expandidas).
Diversos estudos mostram, inclusive em MT, que a adubação nitrogenada, quando aplicada no momento da semeadura, tanto no sulco como a lanço, propicia um delta de produtividade, podendo retornar ao produtor de 15 a 20 sacas por hectare a mais em relação ao manejo da adubação tradicional de cobertura.
“É por isso que precisamos chamar atenção. Na safrinha, por exemplo, lutamos contra o tempo. Semeamos milho em janeiro e fevereiro, ocasião em que vai se encaminhando naturalmente para o fechamento do período chuvoso. Essa adubação nitrogenada, na ocasião da semeadura, estimula o arranque inicial da planta e o seu maior enraizamento em relação ao manejo tradicional”, detalha o pesquisador.
Com maior desenvolvimento radicular, a planta consegue ter maior tolerância a uma eventual escassez de água, pois explora de maneira mais efetiva o perfil do solo e, consequentemente, favorece a obtenção de maiores produtividades.
Fonte: DA REPORTAGEM
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