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Terça Feira, 25 de Novembro de 2025

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Milho: menor atratividade das exportações e expansão do etanol impulsionam O consumo doméstico

24 de Outubro de 2025 as 14h 29min

Preços internacionais e valorização do real reduzem foco nas exportações – Foto: Divulgação

O mercado internacional de milho tem se mostrado menos atrativo para o Brasil, devido à competitividade do milho norte-americano, resultado de boas safras consecutivas e da desvalorização do dólar. Segundo Raphael Bulascoschi, analista de Inteligência de Mercado da StoneX, mesmo com a produção recorde de 140 milhões de toneladas em 2025, os produtores brasileiros têm menor interesse no mercado externo diante dos preços mais baixos e da valorização da moeda nacional.

Apesar disso, o ritmo moderado das exportações brasileiras não representa mais um problema significativo como em anos anteriores, devido à crescente demanda interna, especialmente pelo setor de etanol de milho.

O consumo doméstico de milho para produção de etanol tem crescido de forma acelerada. De acordo com projeções da StoneX, o Brasil deve utilizar 22,3 milhões de toneladas de milho em 2025, com expectativa de alcançar 28,3 milhões de toneladas em 2026. A capacidade instalada do setor pode chegar a 53 milhões de toneladas por ano até 2028, impulsionada pela expansão de usinas e novos projetos em implantação.

Bulascoschi destaca que esse crescimento é apoiado por medidas como: aumento da mistura de etanol anidro na gasolina para 30%, com perspectiva de atingir 35%; possível favorecimento do etanol hidratado em novas regiões devido à reforma tributária em andamento; disponibilidade do milho, que se mantém estável e com ampla oferta ao longo do ano, consolidando-se como matéria-prima estratégica.

Apesar das supersafras em países como Estados Unidos, Brasil e China, os estoques finais globais de milho para a safra 2025/26 devem ser os mais baixos da última década, mantendo o mercado atento à capacidade de oferta para atender à crescente demanda mundial.

Fonte: DA REPORTAGEM

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