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Terça Feira, 16 de Dezembro de 2025

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Milho: preço sobe na maioria das regiões, mas mercado deve perder força até fim do ano

16 de Dezembro de 2025 as 11h 06min

Melhora das chuvas em áreas afetadas tem reduzido pressão sobre a safra de verão – Foto: Divulgação

O mercado brasileiro de milho registrou valorização na maioria das regiões ao longo da semana, impulsionado principalmente pelo câmbio favorável e pela cautela dos produtores em avançar com as vendas. Apesar do movimento de alta, a expectativa de analistas é de que o ritmo perca força até o fim do ano, com tendência de acomodação dos preços no mercado interno.

Levantamento da Safras Consultoria aponta que produtores seguem atentos às oscilações do dólar e às condições climáticas, especialmente nas regiões Sul e Sudeste. A melhora das chuvas em áreas afetadas pela estiagem tem reduzido a pressão sobre a safra de verão, o que contribui para um maior equilíbrio entre oferta e demanda. Em São Paulo, o comportamento foi distinto, com queda nas cotações, reflexo da retração dos compradores após um período de forte demanda típica do fim de ano.


O valor médio nacional da saca de milho foi cotado a R$ 67,34 no dia 11 de dezembro, alta de 0,75% em relação à semana anterior. As maiores elevações foram registradas em praças do Centro-Oeste e do Sul, como Rondonópolis (MT), onde a saca chegou a R$ 64,00, enquanto Campinas (SP) apresentou recuo, com a saca a R$ 74,00.

No mercado externo, os preços seguem influenciados pela volatilidade cambial e pelos dados internacionais. O relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou estoques globais abaixo do esperado, o que trouxe instabilidade à Bolsa de Chicago, mas sem sustentar uma alta consistente.

As exportações brasileiras seguem em bom ritmo. Nos primeiros cinco dias úteis de dezembro, o país embarcou 1,728 milhão de toneladas de milho, com receita de US$ 380 milhões, mantendo a competitividade do produto brasileiro no mercado internacional. Ainda assim, a expectativa é de menor liquidez nas próximas semanas, com o mercado doméstico entrando em um período de ajuste, influenciado pelo avanço da safra de verão, pelo câmbio e pelo comportamento da demanda externa.

Fonte: DA REPORTAGEM

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