Milito e Gallardo já tiveram treta: “Não pode mandar calar a boca”

22 de Outubro de 2024 as 09h 37min

O duelo entre Atlético-MG x River Plate, na noite desta terça (22) na Arena MRV, coloca frente a frente dois nomes relevantes do futebol argentino: Gabriel Milito e Marcelo Gallardo. Em 2021, os dois protagonizaram uma briga à beira do campo em uma partida entre Argentino Juniors e River Plate.

Na ocasião, em jogo válido pelas oitavas de final da Libertadores, em julho daquele ano, a dupla se enfrentou em meio à pandemia, com estádio sem torcida. A confusão na área técnica foi captada pelos microfones. Durante a partida, os dois se desentenderam por conta de divergência em relação à arbitragem. Depois do apito final, Gallardo foi até Milito para uma conversa. “Eu disse que não aguentava mais você pedir cartão amarelo”, disse Gallardo para Milito.

Na coletiva, o técnico do River colocou panos quentes na situação e disse que a relação dele com Milito é boa. “Conheço Milito há muito tempo e conversamos sobre coisas relacionadas à forma como víamos o jogo. Nada mais do que isso”, disse Gallardo.

Milito enfrentou Galhardo por nove vezes quando comandou o Estudiantes e o Argentino Juniros. São cinco vitórias para o adversário do Galo desta terça, três empates e apenas uma vitória de Milito nos confrontos.

50 VEZES MILITO

Quando colocar o Atlético em campo nesta terça-feira diante do River Plate no jogo de ida da semifinal da Libertadores, na Arena MRV, Milito completará 50 jogos no comando do Galo. O técnico já é o argentino que mais vezes comandou a equipe mineira na história, superando Sampaoli e Turco Mohamed.

Para o comentarista do Grupo Globo, Henrique Fernandes, o trabalho de Milito é "louvável" pela forma de reinventar o elenco do Galo. “É louvável a marca porque este é um trabalho que foi dificultado por período de muitas lesões exatamente quando ele parecia evoluir mais rápido. Diante disso, para mim o Atlético do Milito nesse intervalo é um time construído e reconstruído. Nesse momento, uma equipe consistente nas Copas quase sempre competitiva e mais equilibrada do que na chegada do argentino”, disse.

“Acho que é positivo para o Milito ter vindo de um trabalho também longo em um time tradicional da Argentina. Isso dá ao treinador lastro para suportar pressões e paciência com a sequência dura de jogos”, completou Fernandes.

Fonte: DA REPORTAGEM