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MP pede medida de proteção para criança carregada em invasão
28 de Março de 2023 as 15h 00min

O Ministério Público do Rio Grande do Sul entrou com pedido de medida de proteção para a criança levada no colo pelo pai em invasão no Beira-Rio. O torcedor, 33 anos, prestou depoimento na segunda-feira e chegou dizer que entrou no gramado para "proteger a filha", segundo versão da advogada.
O promotor João Paulo Fontoura de Medeiros, com atribuição na Infância e Juventude em Canoas, ingressou com o pedido no fim da tarde da segunda-feira que pode deixar o pai sem ver a filha de três anos. No documento, o promotor diz que se for necessário pode ocorrer o acolhimento institucional da criança ou a entrega para um membro da família natural.
No documento, o promotor cita que “a filha estava em seu colo, correndo extremo risco de ser agredida e lesionada" e algo pior só não aconteceu por conta da postura dos jogadores do Caxias.
Além disso, o promotor também solicitou uma avaliação técnica pela equipe judiciária e que seja designada audiência com os pais, avó materna, Conselho Tutelar e com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), para repassar os deveres de proteção e de cuidado que devem ter com a filha.
Dois inquéritos foram instaurados contra o torcedor, um por invasão de campo e lesão corporal e outro por expor uma criança a situação de risco. A polícia ainda busca descobrir se a criança sofreu algum ferimento e se a mãe da menina também estava no estádio durante a confusão.
No depoimento, o torcedor colorado deu sua versão do ocorrido e afirmou que entrou em campo para “proteger a filha”, conforme a advogada Taiane Paixão, representante do homem. A esposa e mãe da menina também esteve presente na delegacia.
O torcedor invadiu o campo após a eliminação do Inter para o Caxias e agrediu Dudu Mandai, do time da Serra, e também o cinegrafista Gabriel Bolfoni, da RBS TV. Ele foi contido pelos seguranças e retirado do gramado, mas saiu do estádio sem ser apresentado às autoridades.
O Inter anunciou que o torcedor, que é sócio do clube, foi suspenso do quadro social por tempo indeterminado e também está impedido de acessar o Beira-Rio. Conforme o Inter, o Conselho de Ética do clube vai apurar os fatos para aplicar as medidas necessárias dentro do clube.
Fonte: DA REPORTAGEM
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