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Sexta Feira, 28 de Fevereiro de 2025

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MT é o 2º estado com mais alunos de 15 a 17 anos fora das salas de aula

28 de Fevereiro de 2025 as 14h 03min

Cuiabá é a 9ª com maior nº de pessoas de 25 anos ou mais com nível superior completo – Foto: Divulgação

Mato Grosso registrou 32.357 alunos de 15 a 17 anos fora das salas de aula e se tornou o estado com o segundo pior índice no ranking de frequência escolar entre essa faixa etária no Brasil (80,14%), ficando atrás apenas de Roraima (78,78%), de acordo com o Censo 2022 de Educação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é 1,4% menor em comparação ao índice registrado no Censo anterior, realizado em 2010.

O estado também ocupa a 23ª posição do país entre alunos de 18 a 24 anos (25,66%) e a 21ª entre alunos de 6 a 14 anos, com 97,66%, uma diferença de 1,33% em comparação com Distrito Federal, que ocupa o 1º lugar (98,96%).

Os dados ainda mostram que Mato Grosso ocupa o 9ª posição em relação a crianças de 0 a 3 anos dentro das creches ou pré-escolas (32,86%). A taxa está abaixo da média nacional, que é de 33,9%. Entre estudantes de 4 a 5 anos, o estado ocupa o 19º lugar, com 82,83%, número também abaixo da média nacional (86,7%).

Conforme o IBGE, apenas o município de Tesouro apresentou 100% de frequência escolar entre alunos de 4 a 5 anos, enquanto os municípios de Reserva do Cabaçal (56,2%) e Luciara (53,6%) atingiram a meta quanto à frequência escolar bruta para crianças até 3 anos, com 56,2% e 53,6% respectivamente.

Entre os estudantes de 25 anos ou mais, o estado está em 10º lugar no ranking de frequência em salas de aula (6,78%). Já entre as capitais brasileiras, Cuiabá é a 9ª com maior número de pessoas de 25 anos ou mais com nível superior completo (30,3%).

Quanto à cor ou raça da população mato-grossense, as populações de cor ou raça branca e de cor ou raça amarela apresentaram os maiores índices para as crianças e jovens entre 4 e 14 anos, enquanto a população de cor ou raça preta apresentando a maior taxa de frequência escolar bruta apenas entre crianças de 0 a 3 anos. Já os indígenas apresentam os menores índices entre três das cinco faixas etárias analisadas.

A região Centro-Oeste registrou o 2º pior índice de frequência escolar do Brasil em três faixas etárias. A única taxa em destaque é entre a população de 18 a 24 anos (28,9%), ficando atrás apenas da região Sul (29,8%). Os estudantes da região Norte apresentam a pior frequência escolar do país até os 17 anos.

Ao olhar para o Brasil, de 2000 a 2022, os dados mostram que as taxas de frequência escolar avançaram em todas as regiões -- e em quase todos os grupos etários. As desigualdades regionais, no entanto, permanecem.

Fonte: DA REPORTAGEM

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