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MT tem a terceira menor taxa de desemprego do país
22 de Maio de 2025 as 16h 46min

Mato Grosso consolida sua robustez econômica ao registrar uma taxa de desocupação de apenas 3,5% no primeiro trimestre de 2025, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE. O estado ocupa o terceiro lugar entre as menores taxas de desemprego do país, ficando atrás apenas de Santa Catarina (3%) e Rondônia (3,1%).
O desempenho é reflexo do dinamismo de setores como agronegócio, indústria e serviços. Só a indústria mato-grossense emprega atualmente cerca de 1,89 milhão de trabalhadores. O número de desempregados no estado é de 68 mil pessoas, o que reforça o aquecimento do mercado de trabalho local.
Apesar do cenário positivo, o presidente do Sistema Fiemt, Silvio Rangel, faz um alerta. "A busca por força de trabalho qualificada, visando a continuidade dessa economia aquecida, é um desafio para todos os setores produtivos do estado", afirma.
As taxas de desocupação por região revelam dinâmicas distintas. O Sudoeste de Mato Grosso apresenta o menor índice: 1,8%. A região Norte também se destaca, com 2,1%. No Leste, a taxa sobe para 3,9%. A capital, Cuiabá, registra 4,2%, enquanto o Entorno Metropolitano apresenta 7,4%. A pior situação é no Colar Metropolitano, com 8,5% de desocupação.
Para o vice-presidente do Sinduscon-MT, José Providência, investir em capacitação é essencial. "Temos carência até em habilidades técnicas básicas, como o assentamento de porcelanato, que se torna mais complexo com as novas tecnologias da construção civil", diz.
A desigualdade no acesso ao mercado de trabalho ainda é um desafio. A taxa de desocupação entre as mulheres é de 5,3%, mais que o dobro da registrada entre os homens (2,2%). Entre os que têm menos de um ano de estudo, a taxa chega a 6%. Já os jovens entre 14 e 17 anos enfrentam a maior dificuldade, com índice de 16,6%. Em termos étnicos, a população parda lidera o índice de desemprego com 3,9%, seguida por pretos (3,3%) e brancos (2,9%).
A informalidade no mercado de trabalho teve leve queda. O número de trabalhadores informais passou de 674 mil para 668 mil no primeiro trimestre de 2025, o que representa 35,2% da população ocupada. A taxa é de 33,6% entre mulheres e 36,4% entre homens.
Fonte: DA REPORTAGEM
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