Noticias
MT teve aumento de 14,4% no abate de bovinos em 2023
16 de Janeiro de 2024 as 05h 40min

Mato Grosso abateu 6,1 milhões de bovinos em 2023, o que representa um aumento de 14,4% em relação a 2022, segundo dados do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), órgão responsável pela certificação sanitária de origem que garante a competitividade para o setor agropecuário e a qualidade da carne produzida no estado.
A pecuária de corte é uma das principais atividades econômicas de Mato Grosso, o que coloca o estado como líder nacional no segmento, com o maior rebanho bovino do Brasil, de 34,4 milhões de cabeças.
Com a larga escala de produção, o abate também tem crescido nos últimos anos. Em 2021, foram abatidas 5,13 cabeças de gado e, no ano seguinte, 5,33 milhões.
O secretário-adjunto de Investimentos e Agronegócio da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Anderson Lombardi, afirmou que o setor voltou a reerguer com a ajuda do Estado após a pandemia.
“O Governo do Estado colocou a mão para ajudar o setor gerando aumento de produção, consequentemente um aumento de valores agregados nos produtos primários, empregos e renda. O setor passou por dificuldades as quais foram agravadas na pandemia, época em que a comercialização ficou travada. Diante disso, o Estado melhorou os benefícios fiscais da indústria para estimular a recuperação”, destacou.
Cáceres é o município que mais produz bovinos para o abate. Das mais de 6 milhões abatidas no ano passado, 244,7 mil são da região. No ranking dos 10 maiores produtores de carne de corte, aparecem seguido de Cáceres: Tangará da Serra, com 236,3 mil cabeças; Vila Bela da Santíssima Trindade, 222,9 mil; Pontes e Lacerda, 185,3 mil; Brasnorte, 153,7 mil; Juara, 153,4 mil; Alta Floresta, 134 mil; Colíder, 133,7 mil, e Campo Novo do Parecis, 130,8 mil.
O cumprimento das exigências sanitárias pelos estabelecimentos rurais é acompanhado e exigido pelo Indea, que emite a Guia de Transito Animal (GTA), documento obrigatório para a movimentação de animais, inclusive para abate.
O coordenador de Defesa Sanitária Animal do Indea, João Marcelo Néspoli, explicou que a certificação sanitária é condição fundamental para atingir os mercados mais exigentes e Mato Grosso é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) com risco insignificante para Doença da Vaca louca, livre de febre com vacinação e a caminho do reconhecimento internacional de livre sem vacinação em 2025.
“As nossas Unidades Veterinárias presentes em todos os municípios, exceto São Pedro da Cipa, certificam a não ocorrência destas doenças e outras exóticas e de notificação obrigatória listadas pela OMSA. Além disso estão em faze de controle outras doenças dos bovinos como brucelose, tuberculose e raiva”, pontuou.
PROCESSAMENTO DE COURO
Mato Grosso também é o estado que recebe peças de couro cru para processamento em relação a outros estados, sendo responsável por 18,0% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (12,6%) e São Paulo (11,2%), de acordo com informações divulgadas em dezembro do ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Fonte: DA REPORTAGEM
Veja Mais
Prefeitura alerta sobre confecção de carteirinhas do Passe Livre em Sorriso
Publicado em 14 de Março de 2025 ás 15h 06min
Primeiro lote de restituição do IR será pago em 30 maio
Publicado em 14 de Março de 2025 ás 14h 05min
3 rebaixados e 6 estrangeiros: clubes debatem mudanças para 2027
Publicado em 14 de Março de 2025 ás 13h 00min