Obras da ala de radioterapia do Santo Antônio chegam a 55%

19 de Março de 2024 as 05h 59min

As obras das alas de radioterapia e braquioterapia do Hospital Santo Antônio, em Sinop, chegaram a 55% de conclusão. Quando o setor estiver pronto, a Capial do Nortão passa a oferecer serviço completo de tratamento contra o câncer, 100% SUS, para uma região que atende todo o Norte de Mato Grosso até o Sul do Pará.

No último dia 28 de fevereiro, o coordenador do Ministério da Saúde, Thiago Rodrigues, acompanhou a concretagem da quarta etapa do bunker, cujas paredes têm pelo menos 1,5 metro de espessura, além da armação da laje.

A ala de oncologia do Hospital Santo Antônio foi fundada em 2006, mas o atendimento em radioterapia para a população do Nortão é feito em Cuiabá. Esta ala de radioterapia está sendo toda custeada pelo Governo Federal, que destinou recursos para a sua construção.

“(Com a ala de radioterapia e braquioterapia) deixa de existir esse vazio no atendimento do câncer numa região cujo raio pode alcançar até mil quilômetros”, explica o diretor da unidade hospitalar, Wellington Randall.

A obra teve início em outubro de 2018, porém, a empresa vencedora do primeiro certame abriu falência e paralisou o serviço. O contrato, à época, era de R$ 7,8 milhões (mais precisamente R$ 7.800.802,72).

Já a nova empresa vencedora da licitação, a Construtora Brilhante, que tem sede em Manaus/AM, retomou os serviços no ano passado. O atual contrato em vigência é superior a R$ 11,18 milhões (precisamente R$ 11.188.572,85).

Vale destacar que, em toda a região Norte do estado, o atendimento em radiologia não é realizado nem pelo serviço público nem privado de saúde. “Realmente é uma inovação no tratamento de câncer na nossa região e na área de abrangência da Fundação (Santo Antônio)”, completa Randall.

Segundo informações apuradas pelo Diário do Estado MT, os equipamentos para equipar as novas aulas são fornecidos pela Varian Medical Systems, líder mundial na fabricação para radioterapia, situada no Vale do Silício, na Califórnia (EUA).

Fonte: JOSÉ ROBERTO GONÇALVES