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Sábado, 20 de Setembro de 2025

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OMS alerta sobre epidemia de miopia

14 de Fevereiro de 2023 as 18h 01min

Relatório do projeto De Olho No Futuro constatou aumento de 30% no diagnóstico em crianças – Foto: Divulgação

A “epidemia de miopia”, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é silenciosa e avança gradativamente. A previsão é que a doença possa atingir 50% da população mundial até 2050. No Brasil, o Ministério da Saúde (MS) estima que 35 milhões de pessoas são míopes, o que enfatiza o cenário como um grave problema de saúde pública no país, principalmente quando o assunto é a visão das crianças.

O aumento significativo da doença não está distante de Sinop, durante a edição de 2021, do projeto De Olho No Futuro (que realiza exames gratuitos em crianças do 1.º ano do ensino fundamental), os organizadores constataram um aumento de 30% nos diagnósticos de miopia em crianças. Os dados foram levantados com base no comparativo de alunos da mesma faixa etária acompanhados nos anos anteriores.

O médico oftalmopediatra, que atende no Instituto de Olhos Dois Pinheiros, Diogo de Paula Soares, destacou que a doença pode ser provocada por questões genéticas, hereditárias, familiares, ou étnicas, mas nos últimos anos, esse aumento está ligado principalmente ao uso de aparelhos eletrônicos próximos à face.

“Não existe reversão para a miopia, o que existe é a possibilidade de estabilizá-la. No entanto, vale alertar que crianças e adolescentes, ligados ao uso exagerado de celulares e com tempo reduzido de exposição ao ar livre e à luz solar , por exemplo, desenvolvem a miopia de forma mais acentuada, pois o olho entra em um estado de acomodação. Então, ao longo do tempo, ele atinge o formato míope e não desenvolve uma boa visão para longe", destacou.

No caso da estudante de biomedicina, Fernanda Kaiser Barreto, de 19 anos, o uso excessivo de eletrônicos facilitou a progressão da doença. A jovem, não possui parentes próximos com a patologia, mas iniciou o uso de celulares aos 9 anos, e com 12, devido a fortes dores de cabeça, foi diagnosticada com miopia e astigmatismo.

“Eu forçava muito a visão na escola, e isso dificultava o meu aprendizado, então decidimos ir ao oftalmologista e descobrimos que eu era míope. Mesmo com os óculos, ainda dói muito quando eu forço as vistas, tanto na rua quanto para ler alguma coisa. Antes o celular tinha a tela pequena, mas com o passar do tempo a tela aumentou e o meu consumo também”, destacou Fernanda.

O desenvolvimento da doença pode ser postergado ou tratado. Algumas medidas, como diminuir o uso dos eletrônicos, ou expor as crianças e adolescentes ao ar livre, principalmente em contato com a luz solar, auxilia na liberação de dopamina e reduz a progressão da miopia.

“Hoje em dia, temos tecnologia e tratamentos com lentes para estabilizar a doença, tanto com o uso de óculos quanto de lentes de contato, ou colírios manipulados. Uma vez que o paciente atinge por volta dos seus 25 anos, geralmente, a miopia estabiliza, com isso o tratamento definitivo, que chamamos de cirurgia refrativa a laser, pode ser realizado”, concluiu o oftalmopediatra.

Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA

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