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OPERAÇÃO INTEGRADA: Bombeiros e Exército monitoram, periciam e coíbem incêndios no Pantanal
18 de Outubro de 2019 as 07h 45min

DA REPORTAGEM
Militares do Corpo de Bombeiros e do Exército Brasileiro deram início na quarta-feira (16) a uma operação integrada para combater focos de calor na região do Sesc Pantanal, considerada a maior Reserva do Patrimônio Particular Natural (RPPN) do Brasil. A operação, denominada Verde Brasil, segue até domingo (20.10) e conta com militares do Exército de Taubaté (SP) e de Campo Grande (MS), Politec, bombeiros mato-grossenses, com apoio da 13ª Brigada e de duas aeronaves, um helicóptero Cougar, com capacidade para 22 pessoas, e o helicóptero Esquilo, com espaço para cinco pessoas.
As equipes se dividiram em ações de monitoramento e de perícia em incêndio florestal. O monitoramento verificou áreas a oeste da Unidade de Conservação, em que persiste um foco de incêndio de difícil acesso. Por conta dessa dificuldade, as equipes e equipamentos não tinham conseguido combater o incêndio, mas o acesso por meio de helicóptero do Exército permitiu o diagnóstico.
A segunda equipe realizou a perícia técnica para determinar o ponto de origem do incêndio. Os bombeiros e um soldado do Exército estiveram em uma fazenda para colher depoimentos dos trabalhadores para confecção do laudo. Essa equipe contou com a participação da perita Quezia Pereira, da Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec). As equipes de combate ao incêndio estão distribuídas em uma extensão de 45 quilômetros na reserva. Além de focos persistentes, na divisa sul foi registrado um novo foco de incêndio na tarde de terça-feira (15). “Essa região, próxima ao Rio Cuiabá, tem visitação constante de pescadores, fazendas sem moradores e sitiantes. Com esse público não temos conseguido fazer um trabalho de conscientização ambiental progressivo como nas outras comunidades”, afirma Cristina Cuiabalia, gerente de Pesquisa e Meio Ambiente do Parque Baía das Pedras, área contígua à RPPN.
O capitão Arruda, piloto do helicóptero Cougar do Exército do Brasil, afirmou que “uma missão como essa tem um grau de dificuldade maior, já que o pouso pode ocorrer em local alagadiço, como é o Pantanal, e o peso da aeronave pode afundar o terreno dificultando a saída”.
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