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Terça Feira, 11 de Fevereiro de 2025

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O que é o “peixe-do-juízo-final” e por que tem esse nome?

11 de Fevereiro de 2025 as 13h 56min

Misterioso e raramente visto, o peixe-remo ou peixe-do-juízo-final (Regalecus glesne) tem alimentado lendas ao longo dos séculos. Considerado um dos maiores peixes ósseos do mundo, ele habita as profundezas dos oceanos e possui uma aparência única, com corpo alongado e uma distinta crista vermelha

No entanto, sua presença na superfície sempre desperta curiosidade e fascínio. Mas o que torna esse peixe tão especial? E por que ele é envolto em tantas histórias? Descubra mais sobre essa intrigante criatura a seguir.

O peixe-remo, cientificamente conhecido como Regalecus glesne, é um peixe gigante que habita as profundezas dos oceanos, geralmente entre 200 e 1.000 metros de profundidade. Ele tem um corpo alongado e prateado, podendo atingir mais de 10 metros de comprimento.

Sua barbatana dorsal se estende da cabeça até a cauda, e ele possui uma crista vermelha característica no topo da cabeça. Devido ao seu habitat nas profundezas, é raro avistá-lo, o que contribui para seu ar de mistério.

Essa espécie de peixe possui diversos nomes populares, como peixe-remo, regaleco, relangueiro e rei-dos-arenques. Já o apelido “peixe-do-juízo-final” está ligado a uma lenda japonesa. Segundo o folclore do Japão, o peixe-remo é conhecido como o “Mensageiro do Palácio do Deus do Mar” (Ryugu no tsukai).

Acredita-se que ele emerge das profundezas e aparece na superfície quando há movimentações sísmicas no fundo do oceano, como terremotos ou tsunamis. Por isso, sua aparição é interpretada como um presságio de desastres naturais, associando-o ao “fim dos tempos” ou ao “juízo final”.

No entanto, não há evidências científicas que comprovem a relação direta entre o aparecimento do peixe-remo e a ocorrência de terremotos ou tsunamis.

A raridade de seu avistamento reforça sua aura de mistério. Para se ter uma ideia, apenas 22 registros semelhantes foram documentados no mundo ao longo do último século.

Somente em 2001 biólogos conseguiram filmar um espécime vivo na água. Em 2010, pesquisadores da Universidade do Estado da Louisiana registraram imagens inéditas do peixe-remo no fundo do Golfo do México, usando uma máquina não tripulada. Esse foi o primeiro registro do animal em seu habitat natural.

Os peixes-remo raramente são vistos vivos, pois geralmente só deixam seus habitats profundos em situações extremas. Em 2023, ocorreram dois casos curiosos na Califórnia: encontraram o corpo de um peixe de 3,6 metros em La Jolla Cove.

Já em setembro do mesmo ano, outro foi descoberto em Huntington Beach, em estágio avançado de decomposição. As causas dessas mortes permanecem incertas, mas fenômenos como marés vermelhas e ventos fortes estão entre as hipóteses.

Fonte: DA REPORTAGEM

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