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Sábado, 09 de Agosto de 2025

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Ousadia de Norris e brilho de Bortoleto marcam GP da Hungria

05 de Agosto de 2025 as 07h 04min

Bortoleto foi eleito o piloto do dia – Foto: Divulgação

Hungaroring é conhecido por ser uma pista tão difícil de ultrapassar que se assemelha a um circuito de rua. E o GP de 2025 não foi diferente – mas, embora a prova não tenha sido tão movimentada, a intensa disputa pela vitória nas voltas finais e justamente entre os dois líderes do campeonato, Oscar Piastri e Lando Norris, garantiram o show do domingo.

Quem diria que graças a uma primeira volta complicada Norris sairia vencedor de Budapeste. Como perdeu posição na largada e viu seu rival e companheiro de equipe na McLaren manter a segunda colocação, colocando pressão em Charles Leclerc, o britânico acabou optando por uma estratégia ousada de apenas uma parada e que acabou dando certo.

“Foi algo que não planejamos antes da corrida, e sim como uma circunstância que apareceu depois do primeiro pit stop de Lando (Norris)”, explicou Andrea Stella, chefe de equipe da McLaren no motorhome após a corrida em conversa com jornalistas.

A ousadia rendeu muito mais do que uma vitória para o britânico – rendeu a certeza de chegar à parte decisiva da temporada, para as dez corridas restantes do Mundial após as férias de verão, de que segue forte na briga contra Piastri. A diferença de nove pontos pode ser reduzida a apenas dois em caso de nova dobradinha com Norris na frente.

Por falar nisso, esta foi a quarta dobradinha seguida da McLaren – algo que não acontecia desde 1988, justamente quando Ayrton Senna e Alain Prost protagonizaram um duelo até a penúltima etapa, em Suzuka, pelo título daquele ano.

Na entrevista após a corrida, Piastri parecia resignado – culpou o tempo perdido atrás de Leclerc, desgastando demais os pneus e impedindo assim a chance de também tentar apenas uma parada. Como falamos em análises anteriores, tanto o australiano quanto o britânico já perceberam que, em caso de algo dar errado em um GP, o melhor a fazer é pegar os pontos do segundo lugar e tentar vencer seu rival na corrida seguinte.

Na Ferrari, o clima foi de decepção. Após a surpresa com a pole position de Leclerc no sábado, era esperado ao menos um pódio para o monegasco – o ritmo de prova superior da McLaren era previsto, mas o ferrarista não conseguiu sequer segurar o terceiro lugar na disputa contra George Russell, da Mercedes. Um domingo para esquecer também para Lewis Hamilton, que ficou em 12º e segue demonstrando muita apatia no paddock – um contraste com a alegria dos primeiros GPs com a Ferrari.

Já Gabriel Bortoleto tem motivos de sobra para celebrar seu momento na F1. Eleito com justiça como “piloto do dia”, o brasileiro fez uma excelente corrida, a sua melhor até aqui na categoria – e havia sido assim na penúltima etapa, em Spa, o que mostra constante evolução do piloto da Sauber.

Não é exagero dizer que, com o carro que tem em mãos, o sexto lugar equivale a uma vitória para Bortoleto. Na verdade, qualquer resultado acima de oitavo lugar (em uma prova com pista seca, sem condições adversas como Silverstone), pode ser considerado como “o melhor do resto do grid”, já que a Sauber não tem como acompanhar as duas McLarens, duas Ferraris, duas Mercedes e, claro, o carro de Max Verstappen. Isso sem considerar times como Williams e Aston Martin, que possuem também melhor rendimento que a equipe suíça em 2025.

Bortoleto já estava mostrando a qualidade mais importante dos estreantes: a velocidade pura. No confronto de classificação com Nico Hulkenberg, ele lidera com 10 a 7 (incluindo corridas sprint), impressionante para um piloto estreante. E em ritmo de prova o brasileiro superou o alemão nas duas últimas corridas, em Spa e Budapeste. Aliás, superou inclusive a Mercedes de Kimi Antonelli e a Ferrari de Lewis Hamilton, carros que deveriam estar à frente da Sauber.

Esta consistência em prova, trabalhando ajuste do carro, gerenciamento dos pneus e ritmo de prova mostram a impressionante maturidade de Bortoleto em seu ano de estreia. Conversando com ele ao final da corrida na Hungria, perguntei se ele aumentaria a nota que tinha se dado no começo do ano – em uma entrevista aqui mesmo para o ge, quando ele se deu 8,5.

Bortoleto aumentou para 9,5 e tenho que concordar com ele: por mais que ainda tenha pesado alguns erros na temporada, como em Silverstone, a sua ascensão é impressionante – e já começa a chamar mais atenção da mídia internacional. Pelo que vimos nas últimas corridas, em Spa e Budapeste, Bortoleto mostrou que veio para ficar na F1.

Fonte: DA REPORTAGEM

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