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Palmeiras: Veiga volta sem status de titular, mas considerado “capitão invisível”
07 de Maio de 2025 as 08h 58min

Raphael Veiga nem saiu do banco na vitória do Palmeiras sobre o Vasco, domingo, em Brasília, mas foi elogiado longamente por Abel Ferreira. Ainda que não tenha neste momento o status de titular, o meia segue em alta na avaliação da comissão técnica. O motivo: a função de “capitão invisível”, com influência no dia a dia do elenco.
“Ele ajuda de muitas maneiras. É um capitão invisível, já lhe meti a braçadeira duas ou três vezes, talvez seja dos jogadores dentro do clube, acho que o López já falou nisso, que mais ajuda aos nossos jogadores a entenderem o que é o Palmeiras, a torcida, a exigência. Talvez dos jogadores o que mais ajuda os mais novos na integração e adaptação dos que chegam”, relatou Abel.
“O que mais ajuda os outros em prol dos objetivos coletivos. E eu valorizo muito isso e por isso nunca o deixamos sair, mesmo vindo ofertas de fora, e mesmo ele dizendo: mas estou aqui no banco. Mesmo no banco o clube reconhece todo esse trabalho invisível”, acrescentou.
Um dos principais jogadores desta era multicampeã com Abel Ferreira, Raphael Veiga tem 345 jogos, 104 gols e 53 assistências pelo Palmeiras. Jogador do clube desde 2017, ele voltou em 2019 após empréstimo ao Athletico-PR e se firmou a partir de 2020.
“Veiga talvez nos últimos quatro anos tenha sido o jogador mais regular do futebol brasileiro. Se não um dos melhores jogadores do futebol brasileiro nos últimos anos, basta ver os números dele. Só que o futebol brasileiro não dá tréguas a ninguém. São oito anos no Palmeiras. No início foi duro pra ele, eu vi gente a queimar a camisa dele”, prosseguiu o treinador.
Nos últimos cinco anos, empilhou marcas: venceu 11 títulos, tornou-se o maior artilheiro do Verdão no século, maior artilheiro do Allianz Parque (52 gols), e o atleta com mais gols em finais na história do clube (12).
O desempenho recente, porém, não era o mesmo dos melhores momentos com a camisa do Palmeiras. Seu último jogo foi dia 9 de abril, quando sofreu uma luxação no ombro e precisou parar para tratamento.
“Ninguém é obrigado a estar sempre no top, ninguém consegue estar sempre na nota 10. É permitido o jogador passar momentos em que as coisas não estão a sair, e nós como comissão e clube ajudá-lo naquilo que for preciso pra que o mais rápido volte a ser aquilo que sempre foi e vai nos ajudar seguramente”.
A influência de Raphael Veiga é considerada tão positiva que o Palmeiras já comunicou ao seu empresário que não está disposto a negociá-lo. Há, inclusive, uma conversa adiantada para que o contrato passe de março de 2027 para o fim do mesmo ano.
“Quando eu cheguei… em 2021 ou 2022 ele foi à Seleção. Ano passado ou há dois anos era o meia com mais gols no mundo. O futebol brasileiro não dá tréguas a ninguém. Não há problema nenhum o Veiga ficar no banco e ficar fora e quando jogar nos voltar a ajudar. Fazer o que ele fez nos últimos quatro cinco anos, diga um jogador que tenha conseguido estar no Brasil ao nível de rendimento, assistências e gols como ele nos últimos quatro anos. Não tem”, listou Abel.
O Palmeiras passou a jogar de maneira diferente desde que Veiga foi para o departamento médico. No setor onde o camisa 23 costuma atuar, Felipe Anderson e Estêvão têm sido as opções.
Além deles, Mauricio, outro jogador que parou por um problema no ombro neste início de ano, é candidato no concorrido setor ofensivo alviverde. Embora os dois tenham tido bons momentos, estão agora atrás da dupla titular.
Fonte: DA REPORTAGEM
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