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Parcerias para cálculo da pegada média de carbono do algodão
10 de Dezembro de 2024 as 09h 43min

Meses após ser alçada ao posto de maior exportadora do mundo, a cotonicultura nacional acaba também de dar um passo importante rumo à descarbonização de sua cadeia.
Produtores brasileiros de algodão tiveram, de forma pioneira, a mensuração de sua pegada de carbono realizada a partir de dados primários graças à Footprint PRO Carbono — calculadora desenvolvida para as particularidades do sistema agrícola brasileiro pela Bayer e Embrapa — e à parceria estratégica com a Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão).
O cálculo foi feito com dados de produtores de soja do Mato Grosso, já integrantes do programa PRO Carbono Commodities, que também plantam algodão representando uma área de aproximadamente 77 mil hectares — e é a primeira pegada da cultura do algodão calculada no país.
Ela marca a evolução da calculadora Footprint PRO Carbono, cujos primeiros módulos foram apresentados em maio de 2023 e liderada pela pesquisadora Marília Folegatti, da Embrapa Meio Ambiente.
Agora, a ferramenta, que utiliza metodologia internacionalmente reconhecida de Avaliação de Ciclo de Vida (ACV) para quantificar emissões e medir a pegada de carbono dos cultivos de soja e milho, passa a integrar também a cultura do algodão.
Utilizando dados primários dos cotonicultores parceiros a pegada de carbono mensurada pela Footprint PRO Carbono para a pluma do algodão é de 329 kg CO² eq/t (quilogramas de dióxido de carbono equivalente por tonelada de algodão), com potencial de redução de até 32% no estado, baseado na performance de alguns dos talhões usados no cálculo.
“Este é um ponto de partida para entendermos a dinâmica das emissões no cultivo do algodão, o impacto de intervenções e as particularidades entre regiões, contribuindo para estabelecer uma média nacional para a cultura. Assim, junto a agricultores e parceiros, estamos desenvolvendo soluções para escalar a agricultura regenerativa e endereçar os principais desafios do ecossistema de carbono no Brasil”, afirma Marina Menin, diretora do Negócio de Carbono da Bayer para a América Latina.
Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA
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