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Penalidade Máxima tem 14 réus por suspeita de manipulação
27 de Julho de 2023 as 15h 31min

Uma semana depois de mais uma movimentação do Ministério Público de Goiás na Operação Penalidade Máxima, o juiz Alessandro Pereira Pacheco, da 2ª Vara de Repressão ao Crime Organizado e Lavagem de Capitais, aceitou denúncia e tornou réus todos sete jogadores e mais sete pessoas acusadas de manipulação no futebol brasileiro.
São eles: o atacante Alef Manga, do Coritiba, que está afastado e deve ter confirmada a suspensão de seu contrato em breve; o meia Dadá Belmonte, do América; o lateral Igor Carius, do Sport; o meia uruguaio Jesus Trindade, ex-Coritiba; o lateral Pedrinho, ex-Athletico, que se transferiu para o Shakthar; o lateral Sidcley, ex-Cuiabá, hoje no Dínamo Kiev; Thonny Anderson, ex-Coritiba, do Bragantino, que estava emprestado ao ABC.
Entre os outros réus que não são atletas estão Bruno Lopez, apontado como chefe da organização de apostadores e que está preso, Ícaro Fernando Calixto dos Santos, Luis Felipe Rodrigues de Castro, Romário Hugo dos Santos, Victor Yamasaki, Thiago Chambó Andrade e Cleber Vinicius Rocha Antunes, empresário conhecido como Clebinho Fera.
Todos réus vão responder pela suposta prática dos seguintes delitos, de acordo com artigos da nova Lei Geral do Esporte:
Art. 198. Solicitar ou aceitar, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem patrimonial ou não patrimonial para qualquer ato ou omissão destinado a alterar ou falsear o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado. Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.
Art. 199. Dar ou prometer vantagem patrimonial ou não patrimonial com o fim de alterar ou falsear o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado. Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.
Absolvido em julgamentos no Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Igor Cariús teve defesa rejeitada pelo juiz goiano. Representantes do jogador do Sport alegavam que a nova denúncia do MP de Goiás seria "mero desdobramento" da ação penal anterior. Mas o juiz da 2ª Vara do TJGO entendeu que "não seria motivo para o não recebimento da denúncia ofertada" pelo MP de Goiás.
E O STJD?
A Procuradoria do STJD ainda não fez novas denúncias dos citados pelo MP de Goiás, que agora se tornam réus no processo. É possível que, agora com o recebimento da denúncia pela Justiça goiana, o pedido de suspensão preventivo de todos os atletas saia até o fim da semana para o presidente do STJD.
Na decisão, o juiz Alessandro Pereira Pacheco de Goiânia concede prazo de dez dias para responderem à acusação e produzir provas e convocar testemunhas para a defesa de cada réu.
Fonte: DA REPORTAGEM
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