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Período de seca exige atenção à suplementação do gado
31 de Julho de 2024 as 12h 38min
Instabilidade climática requer atenção do pecuarista – Foto: DivulgaçãoO Brasil é considerado um país com dimensões continentais, pois apresenta extensão territorial de 8.514.876 Km², o que o torna o quinto maior do planeta. Desta forma, obter uma previsão média nacional principalmente quanto ao clima é tarefa difícil.
Por exemplo, o período de seca, em boa parte do país, inicia entre maio e junho e costuma terminar até outubro, mas nos últimos anos isso tem variado e cravar o começo ou o fim desse período é praticamente impossível. Para o pecuarista, a solução é se preparar, ter uma eficiente estratégia para garantir a alimentação de qualidade para o gado a pasto no período da seca, até a chegada do próximo período das águas.
De acordo com o zootecnista, Wayron Castro, técnico de sementes na Soesp (Sementes Oeste Paulista), o pecuarista precisa manejar a pastagem como uma cultura e ter atenção em todos os detalhes. Além disso, no período da estiagem, esse cuidado tem que ser redobrado, principalmente quanto ao monitoramento dos níveis de proteína das forrageiras.
Na época das águas, por exemplo, o teor de proteína bruta do capim se mantém alto e é comum obter médias de 12% quando bem manejado. Já em sistemas onde o capim é adubado o teor de proteína bruta pode chegar até 18% no período das águas, o que é excelente.
Porém, na época da seca, os valores de proteína bruta despencam, chegando em média a 4%. "Para se ter uma ideia, um animal apenas para sua mantença (sustento para sobreviver) necessita em torno de 7% de proteína bruta em sua dieta, abaixo disso ele terá déficit e vai começar a perder peso. Por isso, a suplementação a pasto é uma ferramenta importante e econômica para a manutenção do peso do rebanho, desde que seja feita corretamente. Com boa estratégia, é possível ainda até ter ganhos na seca", disse o profissional da Soesp.
PLANEJAMENTO
Para dar início a um eficiente planejamento de suplementação do gado, o primeiro passo é escolher uma área da propriedade para vedá-la. É recomendado também, uma adubação com nitrogênio no final do período das chuvas para garantir o máximo de oferta de folhas no período da seca.
Entre as cultivares mais indicadas para vedação de pasto, de acordo com o especialista, são as Brachiarias, reforçando que os Panicuns não são recomendados nesse caso. "O capim coringa para a época da seca é a Brachiaria brizantha cv. Marandu que proporcionará uma pastagem de qualidade", disse Castro.
Também conhecida como 'Braquiarão' ou 'Brizantão', esta cultivar tem ótima cobertura de solo, facilitando a formação e competindo mais contra as plantas daninhas, tudo isso com boa qualidade e alta aceitabilidade pelos animais. Esse capim apresenta boa produtividade e tem boa adaptação em diversas regiões, uma opção para quem não quer errar, mas claro, sempre é importante o acompanhamento de um agrônomo ou zootecnista de confiança", destacou Castro.
Além de escolher a variedade certa, um ponto que merece grande atenção são as sementes que serão utilizadas na formação da pastagem. Utilizando sementes com alta pureza, o produtor não corre o risco de levar plantas daninhas ou torrões, que são fontes de nematoides.
Os produtos Soesp, por exemplo, são as únicas forrageiras do mercado blindada pela tecnologia Advanced, tratada com dois fungicidas e um inseticida que protegem as sementes contra o ataque de pragas e doenças desde o armazenamento até o plantio. Com uniformidade e tratamento resistente que não se rompe durante a semeadura.
Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA
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