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Pole de Verstappen em Mônaco foi desfecho de Jeddah-21, diz Horner
02 de Junho de 2023 as 07h 43min

A classificação do GP da Arábia Saudita de 2021 se tornou um dos grandes capítulos da antológica disputa entre Max Verstappen e Lewis Hamilton.
Mas se o holandês da RBR terminou o que seria uma volta perfeita no muro de Jeddah, para o chefe Christian Horner, sua pole position no GP de Mônaco do último fim de semana - vencido por ele - foi o desfecho do giro jamais completado no circuito saudita há dois anos.
“Com certeza foi uma das melhores voltas da carreira dele. Foi muito bom. Foi a conclusão daquela volta que ele quase terminou na Arábia Saudita, há alguns anos”, comentou o gestor da equipe austríaca.
A disputa pela pole position no Circuito de Monte Carlo, no último sábado, se encaminhava para o fim de um jejum do espanhol Fernando Alonso, que está há 11 anos, desde o GP da Alemanha de 2012, sem saber o que é liderar o pelotão no início de uma corrida.
Verstappen, porém, veio para sua última tentativa ao fim do Q3; não fez os tempos competitivos que se esperava no primeiro e segundo setores da pista. Entretanto, o bicampeão tirou o coelho da cartola e provou porque é o homem a ser batido na F1 atual: superou a volta de Alonso por apenas 0s084.
O cenário foi semelhante à etapa de 2021 em Jeddah, penúltima rodada de um campeonato que seria decidido nos pormenores: na ocasião, Hamilton estabeleceu a métrica final já ao fim do último segmento. Valtteri Bottas, então piloto da Mercedes, não conseguiu superá-lo.
Verstappen, por outro lado, veio com tudo; acabou com os tempos do rival nos setores 1 e 2. Entretanto, sua possível pole position terminou na última curva de Jeddah. Em 2023, a história foi diferente.
“Eu sabia que tinha que fazer isso na última volta porque eles (Aston Martin) haviam melhorado. E eu sabia que estava na cola deles quando cheguei ao último setor da pista. Tive que arriscar tudo para conseguir aquele tempo de volta. Por sorte, conseguimos”, declarou o bicampeão, após a sessão deste último sábado.
OLHAR TÉCNICO
Afinal, o que fez da volta de Verstappen em Mônaco tão especial? Horner, que disse ter acompanhado toda a movimentação de seu prodígio com a telemetria na conclusão do Q3, detalhou:
“Ele fez 70% do trabalho no setor 3. Aquela volta será considerada uma das maiores de todos os tempos em Mônaco. Eu acompanhei a telemetria em tempo real: no setor 1, ele igualou seu melhor tempo, e conseguiu encontrar mais tempo no setor 2, já pelo hairpin. Aí ele passou muito bem nas curvas 10 e 11, construindo a volta no setor intermediário. Depois, literalmente quando ele entrou na curva da Piscina, foi aí que ele se iluminou. Na Rascasse, ele encostou em quase todas as barreiras. E mesmo na curva final, dava pra ver como ele estava louco depois daquela volta. Era vencer ou vencer, foi absolutamente impressionante”.
Fonte: DA REPORTAGEM
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