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Quarta Feira, 14 de Maio de 2025

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Possível debandada no União Brasil não preocupa Campos

14 de Maio de 2025 as 12h 37min

Deputado afirma que reorganizações são naturais - Foto: Assessoria

A movimentação de deputados estaduais rumo a outros partidos ou blocos de oposição não tem tirado o sono do ex-governador e atual deputado estadual Júlio Campos (União Brasil). Para ele, os ajustes que começam a ser observados na Assembleia Legislativa de Mato Grosso são normais e recorrentes nos últimos dois anos de mandato parlamentar.

“Isso acontece em todo governo. Eu mesmo, quando fui governador, também perdi deputados no último ano. É de praxe. Todo partido começa a se organizar, visando à próxima eleição”, disse Júlio, ao comentar as movimentações de aliados que começam a sair da base de apoio ao governador Mauro Mendes (União).

Uma das movimentações mais simbólicas é a do deputado Dilmar Dal Bosco, atualmente no União Brasil. Dilmar deve migrar para o PRD na próxima janela partidária, em 2026. Júlio tratou a saída como esperada e já antiga nos bastidores. “Ele pensa nisso faz tempo. Já era para ter ido no ano passado, mas houve dificuldades. Agora deve concretizar”, afirmou.

O União Brasil, sigla do próprio governador Mauro Mendes, começa a sentir os primeiros sinais de desgaste entre os parlamentares que o apoiam.

O deputado também mencionou outras siglas em processo de esvaziamento. É o caso do PSB, que atualmente conta com quatro cadeiras na Assembleia. Segundo Júlio Campos, o partido pode não manter nenhum representante caso se confirmem as saídas rumo ao Podemos. “Deputados como Max Russi, Beto Dois a Um e Fábio Tardin já sinalizam que vão para o Podemos. Isso mexe com a configuração dos blocos, mas é parte da engrenagem política. Estamos entrando no ano pré-eleitoral, e essa movimentação vai se intensificar.”

A análise do parlamentar ocorre em meio ao endurecimento do discurso de figuras como a deputada Janaina Riva (MDB), que passou a fazer críticas mais duras à gestão estadual. Júlio acredita que a postura dela pode ser seguida por outros parlamentares até o início de 2026, conforme os cenários político e eleitoral forem se desenhando. “A Janaina está se posicionando. É legítimo. Vai haver mais gente mudando de posição. Isso é o jogo”, resume o deputado.

Embora as eleições ainda estejam a mais de um ano de distância, os bastidores já estão agitados. As disputas internas por espaço nas chapas proporcionais, aliadas à indefinição sobre possíveis alianças majoritárias, têm provocado rearranjos e, por ora, ruídos dentro da base de apoio ao governo. A leitura do deputado é de que a política é feita de ciclos. “Não adianta querer segurar todo mundo até o fim. Alguns ficam, outros saem. O importante é ter base sólida no momento certo”, conclui.

Fonte: CLEMERSON SM

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