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Potencializar fertilização é a chave do sucesso para esta safra 2024/2025
16 de Dezembro de 2024 as 07h 54min
Cenários de instabilidade – Foto: DivulgaçãoA safra 2024/25 apresenta um cenário complexo e desafiador de um modo geral para os produtores. As previsões erráticas, a incerteza sobre a disponibilidade hídrica, e um contexto econômico com variáveis que impactam diretamente a rentabilidade por hectare, fazem com que a tomada de decisões eficientes e estratégicas seja um fator determinante para o sucesso e para não atingir o bolso do agricultor. Entre as principais ferramentas para enfrentar esses desafios, está a fertilização, que se destaca pela sua capacidade de potencializar os rendimentos e otimizar o uso de recursos.
O papel dos fertilizantes em um ambiente adverso permite não apenas maximizar os ganhos por hectare, mas também melhorar a eficiência do uso da água e dos nutrientes do solo, fatores essenciais em um cenário de alta incerteza climática. Segundo Francisco Calvino, engenheiro e diretor de marketing na agtech Sima, “ao nutrir corretamente as culturas, elas se fortalecem contra o estresse hídrico e as flutuações térmicas, aumentando sua resiliência”.
Além disso, a fertilização adequada contribui para melhorar a qualidade do produto final, o que pode oferecer vantagens competitivas em mercados mais exigentes, especialmente quando os preços internacionais estão baixos.
Os fertilizantes minerais desempenham um papel importante na produção de culturas como soja e milho, pois fornecem nutrientes essenciais e que nem sempre estão disponíveis em quantidades suficientes no solo. Seu uso adequado otimiza o crescimento, aumenta o lucro e contribui para a sustentabilidade agrícola. Além disso, frente à volatilidade climática, a adição de nutrientes adequados fortalece as culturas contra condições adversas, como secas ou estresse térmico, promovendo maior estabilidade nos rendimentos.
Tanto a soja quanto o milho têm altas demandas nutricionais, portanto, uma nutrição balanceada permitirá alcançar altos rendimentos. “Para a soja, o nitrogênio (N), o fósforo (P) e o potássio (K), são essenciais para o desenvolvimento radicular, a formação de vagens e o enchimento dos grãos. Além disso, micronutrientes como enxofre (S) e zinco (Zn) melhoram a qualidade e a resistência a doenças. O resultado de uma fertilização adequada proporciona aumentos produtivos e qualitativos, melhorando a formação de proteínas e óleos, fatores fundamentais para seu valor comercial”, explica o especialista da Sima.
Por sua vez, o milho requer altos níveis de (N) para o desenvolvimento foliar e a formação de espigas, além de fósforo e potássio para o crescimento inicial, a floração e a maturação.
“Micronutrientes como zinco também são críticos para a fotossíntese e o desenvolvimento de raízes fortes. O uso deles permite atingir o potencial máximo de rendimento das culturas, o que, no caso deste cereal, se traduz em maior produção de grãos por hectare, uniformidade nas espigas”, completa Calvino.
FERTILIZAÇÃO EFICIENTE
Além de melhorar a rentabilidade, os fertilizantes minerais contribuem para a conservação do solo e para a eficiência no uso dos recursos. É importante destacar que a aplicação balanceada de nutrientes ajuda a evitar a extração excessiva deles do solo, mantendo sua fertilidade a longo prazo. Ainda reduz o impacto ambiental ao minimizar as emissões de gases quando se utilizam tecnologias de liberação controlada ou práticas de manejo mais assertivas.
Para ser eficiente, o profissional da Sima indica algumas estratégias. A primeira delas é a análise de solo com regularidade, para conhecer o nível e monitorar a evolução dos nutrientes. “Identificar as necessidades específicas de cada talhão e ajustar as doses de fertilizantes conforme as demandas das culturas é outro ponto foco para minimizar excessos, assim como conhecer as previsões climáticas regionais para evitar, na medida do possível, situações de lixiviação ou volatilização”, reforça.
Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA
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