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Preços de hortaliças e frutas têm quedas e altas no mercado
29 de Abril de 2025 as 09h 29min

A boa produção da safra das águas continua influenciando os preços de comercialização da batata nos principais mercados atacadistas. Desde dezembro do ano passado, as cotações do produto estão em queda, e março não foi diferente. Segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a redução na média ponderada das principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) analisadas foi de 5,34%. O dado foi divulgado no 4º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado em 24 de março.
A alface foi outra hortaliça que apresentou queda, com redução de 8,08% na média ponderada. A diminuição ocorreu após um movimento de alta registrado em fevereiro. As Ceasas que mais impactaram a média para baixo foram as de São Paulo (-14,32%), Belo Horizonte (-21,89%) e Recife (-60,79%). As diminuições de preço foram impulsionadas pela maior comercialização da folhosa, além da queda na qualidade do produto, que foi prejudicada pelo calor intenso e pelas chuvas constantes.
Por outro lado, outras hortaliças tiveram aumento nos preços. O tomate, por exemplo, teve aumento de preços devido à diminuição da oferta e à proximidade do fim da safra. A oferta de tomate foi 3,3% inferior à de fevereiro e 13,2% inferior em relação a janeiro. Comparado a dezembro de 2024, a redução foi ainda mais acentuada, atingindo 15,1%. Esse cenário de oferta declinante causou a ascensão dos preços da hortaliça, que tende a ficar mais cara até o final da safra.
No mercado de frutas, o Boletim da Conab aponta uma certa estabilidade nos preços praticados nas Centrais de Abastecimento analisadas. A maior oscilação registrada foi para a maçã, com queda de 2,02% na média ponderada, influenciada pelo aumento da colheita da variedade fuji, que trouxe maior oferta da fruta no mercado.
O mercado internacional também apresenta sinais de boas perspectivas para os produtos hortigranjeiros brasileiros. O ano de 2025 começou de forma bastante promissora, com boas vendas para a Europa e Ásia. No primeiro trimestre de 2025, o volume total exportado foi de 301 mil toneladas, representando um aumento de 26% em relação ao mesmo período de 2024. O faturamento com essas exportações atingiu U$S 311 milhões (FOB), superando em 7% o faturamento do primeiro trimestre de 2024 e em 23% o do mesmo período de 2023.
Esse crescimento nas exportações é um reflexo da maior demanda pelos produtos hortigranjeiros brasileiros e do esforço das indústrias de exportação em fortalecer suas relações comerciais com mercados internacionais. A alta nas vendas é vista como uma oportunidade importante para os produtores, que buscam diversificar seus destinos de exportação e garantir uma presença mais forte no comércio global de hortaliças e frutas.
Fonte: CLEMERSON SM
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