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Segunda Feira, 16 de Junho de 2025

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Prefeitura de Sinop incorpora campanha de combate ao trabalho infantil

16 de Junho de 2025 as 11h 20min

Crianças ainda são vistas vendendo alimentos à noite - Foto: Assessoria

O dia 12 de junho marcou o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil. Em Sinop, a data reacende o alerta para uma prática ainda presente nas ruas da cidade, especialmente em turnos noturnos. Crianças e adolescentes são vistos comercializando alimentos em bares, praças e eventos, em evidente violação de seus direitos.

As consequências do trabalho precoce vão além do esforço físico. Especialistas apontam que há impactos emocionais graves, como ansiedade, baixa autoestima e depressão, já que essas crianças assumem responsabilidades que não condizem com sua idade.

Segundo técnicos da rede de proteção, o trabalho infantil, ao contrário do senso comum, não melhora a condição financeira da família. Pelo contrário, perpetua o ciclo de pobreza, ao afastar os jovens da escola e do convívio social adequado.

A coordenadora da Proteção Social Especial em Sinop, Marilene Pereira, explica que o comércio informal noturno é a face mais visível dessa realidade. “Muitas vezes, a sociedade colabora com o problema ao comprar esses produtos. O ideal é que, em vez disso, denuncie”, disse.

O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) reforça que o trabalho infantil compromete o desenvolvimento emocional e social. A psicóloga Tatiane Rech afirma que a sobrecarga precoce pode gerar impactos duradouros na saúde mental.

O Conselho Tutelar também atua nos casos denunciados. O conselheiro David Sales explicou que, ao confirmar a ocorrência, são feitos os devidos encaminhamentos. “Estamos em todos os setores da cidade para garantir os direitos violados”, afirmou.

O combate ao trabalho infantil exige envolvimento coletivo. A omissão da sociedade alimenta a permanência do problema. Denúncias podem ser feitas anonimamente aos órgãos competentes.

Fonte: DA REPORTAGEM

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