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Produção de etanol, a partir do sorgo, ganha força no Brasil
08 de Maio de 2025 as 11h 45min

De acordo com os dados do Anuário de 2024 divulgado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a produção de biocombustíveis no Brasil atingiu um marco histórico, refletindo o crescimento robusto no setor e a diversificação das fontes de energia renováveis.
Juntos, etanol e biodiesel somaram quase 43 bilhões de litros. Com esse recorde, o país ganha protagonismo no cenário global na produção e uso de combustíveis renováveis, e na redução das emissões de gases de efeito estufa.
A diversificação de matéria prima na produção dos biocombustíveis é outro diferencial da agroindústria brasileira. Além do uso de insumos já consolidados como cana-de-açúcar e do milho, as usinas voltam o olhar também para outros cereais, com destaque para o sorgo.
“O primeiro ponto a destacar é que o rendimento desse grão é semelhante ao do milho na produção de etanol. Entretanto, por ser mais barato, torna-se uma opção interessante para a indústria economicamente falando, pois, o custo final será menor”, explica Ana Scavone, engenheira agrônoma e líder de desenvolvimento de novos negócios da Advanta Seeds.
A única desvantagem para a indústria de biocombustíveis é que diferentemente do milho, o sorgo não produz o óleo em seu processo de extração e deixa de ter esse valor agregado. Porém, segundo a engenheira agrônoma, há muitas pesquisas avançadas focadas no tema. “O sorgo não gera o óleo após a produção de etanol, porém do farelo resultante, forma-se o DDG, um composto proteico muito rico que pode ser destinado à alimentação animal de bois, aves e suínos. É uma cultura que aos poucos ganha seu espaço e deixa de ser apenas uma oportunidade para ser protagonista com boa rentabilidade”, reforçou.
Por ser considerada uma cultura versátil, o sorgo oferece uma série de outros benefícios. De acordo com a especialista, a planta é mais tolerante a condições de alta temperatura e escassez hídrica se comparada com o milho, devido a suas características biológicas, como alta capacidade de desenvolvimento radicular e cerosidade nas folhas e colmo, diminuindo a transpiração. Somado a isso, é uma opção de cultivo para diversificar a produção gerando mais uma fonte extra de renda às fazendas.
AVANÇOS TECNOLÓGICOS
Com o crescimento das áreas plantadas nas últimas safras, o Brasil já se tornou o terceiro maior produtor mundial de sorgo, e não devemos parar por aí, pois é uma cultura que pode ganhar mais espaço, principalmente por ser uma excelente opção aos produtores diante das estreitas janelas de plantio do milho.
O cultivo do grão como uma segunda safra, por exemplo, pode gerar uma rentabilidade superior, em relação a outros modelos tradicionais praticados atualmente. “Pesquisas comprovam que se aplicarmos no sorgo os mesmos investimentos que você faz no milho, o resultado será uma rentabilidade igual ou superior, a depender da janela de plantio”, destacou Ana.
Esse bom desempenho só é possível graças a tecnologias como o sorgo Igrowth da Advanta Seeds, uma inovação que proporciona diversos benefícios, como controle de plantas daninhas de folhas estreitas, deixando a lavoura no limpo durante o ciclo e no pós-colheita, beneficiando o desenvolvimento da cultura subsequente.
“Hoje a empresa vem quebrando paradigmas mostrando o quanto essa cultura quando bem manejada tem grande potencial produtivo trazendo benefícios e economia aos produtores”, reforçou a engenheira agrônoma.
Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA
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