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Produtor mantém resistência em reduzir preços do milho, apesar de maior oferta
30 de Setembro de 2025 as 14h 33min
Mercado de milho atravessou mais uma semana de lentidão nas negociações – Foto: Divulgação
O mercado brasileiro de milho atravessou mais uma semana de lentidão nas negociações. De acordo com a Safras Consultoria, produtores até têm avançado na fixação da oferta do cereal, mas seguem firmes em manter suas pedidas de preços em diversas regiões do país.
Do lado comprador, a postura é de cautela. Consumidores demonstram tranquilidade em relação ao abastecimento, adquirindo apenas volumes pontuais para suprir necessidades imediatas.
A variação cambial também pesa nas decisões de venda. Com o dólar próximo a R$ 5,30, a paridade de exportação acaba impactando o ritmo de comercialização.
No cenário externo, a Bolsa de Chicago registrou desempenho mais positivo na semana, influenciado por três fatores principais: produtividade abaixo do esperado nos EUA, em meio ao avanço da colheita; retomada dos impostos de exportação na Argentina, após o país atingir o limite de US$ 7 bilhões em vendas; e demanda aquecida pelo milho norte-americano, com vendas líquidas semanais acima das expectativas do mercado.
Segundo levantamento da Safras Consultoria, o preço médio da saca de milho no Brasil foi cotado a R$ 63,21 em 25 de setembro, praticamente estável frente à semana anterior (R$ 63,24).
Em Cascavel (PR), a saca foi negociada a R$ 60,00; em Campinas/CIF (SP), a R$ 67,50; na Mogiana (SP), a R$ 61,00; em Rondonópolis, a R$ 61,00, com queda de 1,61%; em Erechim (RS), a R$ 72,00, com alta de 1,41%; em Uberlândia (MG), a R$ 63,00; e em Rio Verde (GO), a R$ 57,00.
Os embarques de milho seguem firmes no mercado externo. Em setembro, até o dia 25 (15 dias úteis), as exportações somaram US$ 937,143 milhões, com média diária de US$ 62,476 milhões. O volume total exportado alcançou 4,730 milhões de toneladas, o que corresponde a uma média diária de 315,376 mil toneladas. O preço médio da tonelada foi de US$ 198,10.
Na comparação com setembro de 2024, os resultados mostram avanço de 5,0% no valor médio diário, 3,1% na quantidade média exportada e 1,8% no preço médio da tonelada, conforme dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Fonte: DA REPORTAGEM
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