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Quarta Feira, 14 de Agosto de 2024

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Produtor reduz rebanho e triplica captação de leite

14 de Agosto de 2024 as 05h 20min

Conhecimento e informação correta são as chaves – Foto: Divulgação

Uma pequena propriedade de 15 hectares viu em pouco tempo a sua produção de leite triplicar e com um detalhe: menos animais em lactação. Qual o segredo? Conhecimento e informação correta, na hora certa e a aplicação na prática das orientações repassadas por técnicos especialistas de campo.

Localizado em Poconé, município considerado a porta de entrada do Pantanal mato-grossense, o Sítio Duas Irmãs tem sua história iniciada em 2005, quando o produtor Cícero Francisco de Souza começa a realizar o sonho de voltar para o campo e ser produtor rural.

Cícero conta que por muitos anos, após mudar de Figueirópolis D’Oeste para Várzea Grande em 1994, trabalhou em transportadora, entregador de loja de eletrodomésticos e motorista de ônibus, até que em 2005 surgiu a oportunidade de adquirir o sítio em Poconé e finalmente realizar o seu sonho e da família. “[Quando via o trânsito da cidade] a vontade era louca de voltar à atividade que eu tinha antes”, frisa o produtor ao Senar Transforma.

O Sítio Duas Irmãs é um dos 280 que formam o Assentamento Carrijo. A placa na entrada da propriedade vista por quem chega é um anúncio de que o local é um dos assistidos pelo programa Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar Mato Grosso. Uma vez por mês Cícero recebe na propriedade a visita de um técnico especialista de campo da ATeG Leite.

Afonso Henrique Rodrigues, técnico de campo ATeG do Senar Mato Grosso, é quem acompanha o produtor, além de outros da região, e tem como missão alavancar o desempenho das propriedades identificando pontos de melhoria na condução da atividade e elaborar estratégias para colocá-las em prática.

“Nós olhamos a condição de pastagens, a água para bebida, condição corporal e saúde dos animais e conversamos com os produtores e começamos a montar um plano e partimos para a parte de gerenciamento, no qual vamos falar sobre receita, despesas, algum plano estratégico”, explica Afonso.

O especialista da ATeG do Senar MT comenta que no caso de Cícero a primeira recomendação foi programar o aumento da capineira, com o intuito de garantir maior oferta de comida para o rebanho durante o período seco do ano.

Outra orientação foi a subdivisão da área em piquetes para a implantação do pastejo rotacionado. Ao todo foram feitos quatro piquetes de cada lado na propriedade, com corredor. E, para evitar o risco de machucar os animais, no local nada de arame farpado.

“A cerca elétrica de um fio é mais barata. O arame farpado para gado leiteiro não é indicado, porque uma vaca pode pular e rasgar os tetos. Isso vai ocasionar problemas, sem contar que pode perder os tetos e às vezes até o animal de ocorrer lesão séria. Com um fio só e eletrificado nós temos um respeito do animal para que ele não pule para o outro lado”, frisa Afonso.

A disponibilidade de água para o rebanho também foi outra melhoria realizada na propriedade. A abertura de um novo poço artesiano garante hoje o abastecimento de quatro bebedouros. Além disso, no que tange ao fornecimento de ração, se passou a levar em conta a necessidade de cada animal. “A ração antes era dada de qualquer jeito, porque ele não pesava o leite. Com ele pesando o leite, a gente consegue mensurar o que cada vaca necessita para comer. Se aquela vaca vai precisar de 1, 2 ou 3 quilos de ração”.

A primeira visita do técnico de campo da ATeG Leite do Senar Mato Grosso no Sítio Duas Irmãs ocorreu em outubro de 2022. Na época a produção diária de leite girava em torno de 30 litros. De lá para cá, praticamente triplicou. De acordo com Afonso, o produtor continua com o mesmo rebanho. Contudo, o número de vacas em lactação que antes era de 15 a 20, hoje é de 10 a 12 animais.

“Com 15 a 20 vacas ele chegava ali no auge dele, vamos dizer, 50 litros às vezes no período das águas. No período da seca 30, 40 litros. E com a chegada da assistência técnica, a pesagem do leite, nós conseguimos com apenas 10,12 animais até 120 litros de leite ao dia. Então é menos animais e mais produção”.

Fonte: DA REPORTAGEM - Canal Rural

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