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Professores bloqueiam entrada da Seduc buscando solução
Há 40 dias parados profissionais da educação e Governo travam batalha
05 de Julho de 2019 as 00h 00min

DA REPORTAGEM
Profissionais da educação, em greve há 40 dias, fecharam na manhã de quinta-feira (4) a entrada da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc), no Centro Político Administrativo. Eles bloqueiam as atividades no prédio, impedindo a entrada de servidores no local.
Esse é mais um ato da mobilização, com objetivo de fazer com que o governo avance no processo de negociação com a categoria.
Os professores e demais servidores da Educação reivindicam o cumprimento da Lei 510/2013, que prevê aumentos de salário até 2023. Para este ano, está previsto o incremento de 7,69% nos salários deles.
Desde o início da greve, o Governo alega que não tem condições de pagar o reajuste, além de haver o impedimento legal, por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O Executivo aponta que já aplica 58% da receita em salário, enquanto o limite máximo é de 49%.
Na última segunda-feira, os professores rejeitaram a proposta do Governo, de só pagar o reajuste quando atingir o limite de 49%. Desde então, eles têm realizado atos para chamar a atenção do Governo e da sociedade.
Ontem, um grupo de professores esteve nos semáforos na região central de Cuiabá pedindo dinheiro. O motivo é que o Governo cortou o ponto dos grevistas, fazendo com que eles não recebam salários em junho.
PIVETTA
EM CENA
Mesmo estando de fora do processo negociação, até então, o vice-governador Pivetta se mostrou preocupado com o impasse e se comprometeu a buscar diálogo com o governador e equipe, para a construção de resposta para a categoria. Os pontos da pauta apresentados reafirmaram que a suspensão da greve exige proposta e para isso o governo tem a necessidade de apresentar avanços quanto a três pontos: integralização do 7,69% da lei da dobra do poder de compras até a próxima data base; compromisso do respeito aos percentuais que vencerão durante a gestão do governador Mauro Mendes da LC 510/2013; e, suspensão imediata do corte de pontos e a restituição dos valores descontados em razão da greve.
“Apresentando uma proposta ela será debatida com a categoria e deliberada em Assembleia Geral. Se chegar o documento até sexta-feira (05), realizaremos a assembleia, caso contrário continuaremos mobilizados”, conclui o presidente Valdeir Pereira.
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