Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Quarta Feira, 12 de Novembro de 2025

Noticias

Protetores bacterianos são essenciais para o sucesso da inoculação na soja

15 de Outubro de 2025 as 07h 43min

Adoção dessa tecnologia gera bilhões de dólares em economia – Foto: Divulgação

Com o avanço do plantio da safra de verão em diversas regiões do país, se somado a irregularidade das chuvas, aos diversos estresses ambientais que podem ocorrer ao longo dos próximos meses, se torna fundamental, maximizar a interação entre o Bradyrhizobium e as plantas de soja para assegurar uma nodulação eficiente.

Por exemplo, ao investir em protetores bacterianos, o agricultor assegura maior consistência no processo de fixação biológica de nitrogênio (FBN) — fator decisivo para leguminosas como a soja, cuja produtividade depende diretamente da eficiência da associação com os rizóbios. O impacto é econômico e ambiental: todos os anos, a adoção dessa tecnologia gera bilhões de dólares em economia, ao evitar a necessidade de adubação nitrogenada em larga escala.

Contudo, é essencial que o produtor compreenda as diferenças entre os protetores disponíveis. Especialmente porque a evolução tecnológica trouxe novos patamares de desempenho, ampliando os benefícios para o sucesso da inoculação.

A função primordial de um protetor é fornecer substratos que mantenham as bactérias viáveis até a associação com a planta. Formulações baseadas apenas em carboidratos foram um primeiro avanço, mas hoje os protetores de nova geração vão além: incorporam tecnologias de encapsulamento e osmoproteção, que reforçam a estabilidade e a resiliência dos microrganismos frente às condições adversas do ambiente.

Outro diferencial que tem marcado essa evolução é a adição de metabólitos bioindutores. Essas moléculas aceleram o processo de nodulação, antecipando o “diálogo” bioquímico entre planta e bactéria, o que resulta em uma nodulação mais precoce, uniforme e eficiente.

De acordo com Isabela Gato, engenheira agrônoma e mestre, assistente de Pesquisa da Biosphera Agro Solutions, os nódulos na soja iniciam a sua formação entre cinco e oito dias após a emergência das plântulas. Qualquer atraso nesse processo pode comprometer o fornecimento de nitrogênio e reduzir o potencial produtivo da lavoura. “Proteger o inoculante desde a semeadura é uma estratégia agronômica essencial para garantir o sucesso da FBN”, destaca.

SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS

Entre os avanços mais recentes está o Safe Power Nod, protetor bacteriano desenvolvido pela Biosphera Agro Solutions. Sua formulação combina osmoproteção, encapsulamento e bioindução, favorecendo a sobrevivência do Bradyrhizobium e otimizando o desempenho da inoculação.

O resultado é uma nodulação mais rápida e eficiente, que assegura o fornecimento contínuo de nitrogênio desde os estágios iniciais do ciclo da soja. “Investir em biossoluções tecnológicas como o Safe Power Nod é garantir estabilidade, produtividade e efetividade para a lavoura”, reforça a pesquisadora.

Fonte: DA REPORTAGEM

Veja Mais

Oficinas ampliam aprendizado em escola de Lucas do Rio Verde

Publicado em 12 de Novembro de 2025 ás 17h 51min


Mauro Mendes cobra promessa climática de países ricos

Publicado em 12 de Novembro de 2025 ás 15h 49min


MT apresenta diversidade de biomas em feira internacional de turismo

Publicado em 12 de Novembro de 2025 ás 14h 49min


Jornal Online

Edição nº1674- 13/11/2025