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Quarta Feira, 24 de Setembro de 2025

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PT de MT pede proteção da PM para vereadora atacada por bolsonaristas

28 de Novembro de 2022 as 16h 58min

Plenário da Câmara de Sinop finalmente ficou cheio... – Foto: Reprodução

O presidente do PT de Mato Grosso, deputado estadual Valdir Barranco, enviou ofício ao Comando Geral da PM solicitando proteção policial para a vereadora por Sinop, Professora Graciele.

A petista tem sido alvo de graves ameaças e desrespeito nas redes sociais pelos autodenominados “patriotas”, apoiadores do presidente da República Jair Bolsonaro (PL), que não aceitam a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de outubro.

O ofício foi encaminhado à PM nesta segunda (28). Por coincidência, os manifestantes pró-Bolsonaro ocuparam a Câmara de Vereadores na sessão ordinária, realizada neste dia pela manhã (antecipada em função de jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo) e fizeram as agressões verbais contra Graciele pessoalmente.

Imagens obtidas mostram manifestantes vestindo verde e amarelo, incluindo mulheres e idosos, bastante exaltados. Durante o tempo, hostilizavam e tentaram impedir os pronunciamentos da vereadora do PT. Durante a fala da professora Graciele, os manifestantes viraram as costas. A primeira-dama de Sinop, Scheila Pedroso, estava entre os manifestantes. Assim como o marido, prefeito Roberto Dorner (Republicanos), ela fez campanha pela reeleição de Bolsonaro.

OFÍCIO

No ofício, a direção do PT pede que a ação dos manifestantes seja coibida para assegurar a integridade física de Graciele e terceiros. Por isso, solicita a presença da PM em todas as sessões da Câmara de Sinop até o encerramento do ano legislativo.

Ao descrever os manifestantes que atacam a correligionária, Valdir Barranco diz que: “Ao não aceitar o resultado das urnas, usam os mais diversos meios para intimidar os brasileiros lançando mão de instrumentos que vão desde a coação e ofensa moral, intimidação e agressão física, trancamento e ocupação de rodovias federais e estaduais, vias públicas urbanas, cerceando o basilar direito constitucional de ir e vir que, em outras circunstâncias, dizem defender ferrenhamente”.

Fonte: DA REPORTAGEM

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