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Pulverização é etapa estratégica; praga compromete 70% da produção
28 de Setembro de 2025 as 12h 41min
Tecnologia é essencial para o combate do bicudo e manter a saúde da lavoura do algodão – Foto: Divulgação
O algodão é a fibra têxtil vegetal mais comercializada no mundo e o Brasil é o terceiro maior produtor global, setor que gera cerca de R$ 33 bilhões por ano, de acordo com a Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (SPA/Mapa), tornando-o a quarta maior cultura temporária do país.
Nesse sentido, é importante proteger as áreas de cultivo do bicudo-do-algodoeiro, principal praga que ameaça a cultura no Brasil, com potencial de causar perdas de até 70% na lavoura em uma única safra e prejuízos econômicos calculados em mais de R$ 1 bilhão ao ano. Diante desse cenário, a recomendação de especialistas para evitar perdas é o manejo integrado de pragas (MIP). Ele combina técnicas como monitoramento constante, uso de variedades resistentes, rotação de culturas, controle biológico e pulverização química seletiva.
“A pulverização é uma etapa estratégica no combate ao bicudo-do-algodoeiro, responsável por proteger a lavoura e garantir a produtividade e qualidade do algodão. A tecnologia de ponta que alia precisão e eficiência na aplicação de defensivos contribui diretamente para o sucesso do manejo integrado dessa praga. Com sistemas avançados de controle e monitoramento, é possível que o produtor otimize o uso de insumos e aumente a eficácia no controle do bicudo”, destaca Leonardo Casali, coordenador de marketing Produto da Fendt.
O pulverizador Fendt Rogator 900, da fabricante alemã de maquinário agrícola Fendt, representa uma inovação tecnológica de destaque no combate a essa praga. Equipado com sistemas avançados de controle e monitoramento, o equipamento oferece precisão na aplicação dos defensivos, garantindo cobertura homogênea e redução do desperdício de insumos. Suas funcionalidades permitem o ajuste fino de dosagens e áreas de aplicação, aumentando a produtividade e sustentabilidade da operação.
De acordo com o professor Fábio Mazzonetto, coordenador do curso de Agronomia da Universidade Brasil, em Descalvado/SP, o bicudo-do-algodoeiro possui ciclo biológico completo que inclui as fases de ovo, larva, pupa e adulto. O ciclo varia entre 20 e 30 dias, dependendo das condições ambientais, com até seis gerações durante a safra. A fêmea oviposita de 100 a 300 ovos por geração em botões florais, flores e maçãs. As larvas permanecem nessas estruturas por 6 a 12 dias, período crítico para o controle da praga.
“O sucesso do manejo do bicudo-do-algodoeiro depende do esforço coletivo e regionalizado entre os produtores, com ações coordenadas que potencializam os resultados no combate à praga”, reforça Mazzonetto. A eficiência do Fendt Rogator 900 alia inovação e tecnologia para oferecer ao produtor agrícola uma solução robusta e moderna, promovendo o controle qualificado do bicudo e contribuindo para a sustentabilidade e a competitividade da produção de algodão no Brasil.
Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA
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