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Quinta Feira, 04 de Dezembro de 2025

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Qualidade das matérias-primas eleva padrão da biotecnologia agrícola

04 de Dezembro de 2025 as 06h 37min

Maior banco genético de bactérias isoladas do país, com mais de 4,2 mil cepas – Foto: Divulgação

Segundo dados divulgados pela Mordor Intelligence, consultoria em inteligência, o tamanho do mercado de controle biológico é estimado em US$ 3,73 bilhões em 2024, e deverá atingir US$ 5,25 bilhões até 2029.

Em um momento em que este setor cresce em ritmo acelerado e a agricultura busca mais eficiência, rastreabilidade e sustentabilidade, a Superbac, com sede Mandaguari-PR, reforça um ponto que se torna cada vez mais determinante para o futuro do setor: a qualidade das matérias-primas e o rigor científico aplicados ao desenvolvimento de seus produtos biotecnológicos.

Com o maior banco genético de bactérias isoladas do país, com mais de 4.200 cepas catalogadas e uma estrutura industrial com nível de excelência comparável ao de plantas farmacêuticas, a companhia, posiciona-se como referência em tecnologia microbiológica aplicada à agricultura, fertilizantes biotecnológicos, biofungicidas, bionematicidas, bioinseticidas, reguladores de crescimento, condicionadores biológicos de solo e soluções ambientais.

Segundo Ângelo Mardegan, diretor comercial e compras de matéria-prima da empresa, o diferencial começa pela origem e pela forma como cada bactéria é tratada. “Uma empresa de biotecnologia nasce da natureza. Trabalhamos com organismos que já fazem parte dela e que não causam impacto ambiental. No nosso caso, isolamos bactérias próprias, únicas no mercado, o que nos permite desenvolver soluções altamente específicas, seguras e eficientes”, afirma.

A empresa reúne décadas de pesquisa e um time robusto de doutores, mestres e especialistas dedicados ao isolamento e caracterização de microrganismos. Atualmente mantém uma estrutura de laboratórios e estufas que garante a rastreabilidade completa do processo de desenvolvimento.

A fábrica de biológicos opera em ambiente totalmente controlado, sem troca de ar com o exterior e com sistemas de filtragem e esterilização automáticos. Cada ciclo produtivo passa por protocolos rígidos de limpeza, análises de compatibilidade entre cepas e testes completos de concentração e estabilidade. “Para multiplicar uma bactéria de forma correta, você precisa garantir pureza. É fácil produzir, mas é difícil controlar. Muitas estruturas fazem isso sem controle adequado, e o resultado é um produto contaminado, imprevisível. Aqui, cada lote sai com a exata concentração garantida no rótulo”, explica Mardegan.

A qualidade das matérias-primas, tanto para biológicos quanto para fertilizantes organominerais, é considerada pela empresa o fator mais crítico para assegurar eficiência e estabilidade. Antes de entrar na linha produtiva, cada insumo passa por testes de reação química, compatibilidade com a fração orgânica e interação com as bactérias, já que pequenas variações podem comprometer a atividade biológica.

“Por exemplo, o organomineral biotecnológico é um produto extremamente técnico. Uma matéria-prima inadequada pode reagir com o composto orgânico ou com a bactéria e comprometer todo o produto. Aprendi aqui o quanto isso é complexo. Só quem domina a qualidade desde a origem consegue entregar desempenho consistente no campo”, relata o diretor.

Essa precisão é fundamental para garantir ao agricultor não apenas maior equilíbrio biológico do solo, mas também redução real no uso de fertilizantes químicos, que pode chegar a 30% sem perda de produtividade, dependendo da condição do solo, sempre baseada em análise e recomendação técnica.

Outro ponto importante é que o banco genético próprio permite desenvolver soluções inéditas no mercado, como inseticidas, fungicidas e nematicidas baseados em microrganismos exclusivos, um diferencial que influencia diretamente no manejo de resistência. “Quando falamos de um inseticida biológico, por exemplo, a nossa bactéria não é a mesma que o mercado utiliza. Ela é outra, isolada por nós. Se houver resistência, a tendência é de que a nossa tecnologia seja a última a perder eficiência. Isso é um ganho enorme para o produtor”, destaca o especialista da companhia.

Fonte: DA REPORTAGEM

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